Vamos, vamos, vamos
Correr loucamente até um lugar secreto
Fugir da realidade e se encontrar
Deixar para depois o que deve ser feito
No vazio, se abraçar e se abraçar e apenas se abraçar
E o mundo sendo mundo
Pessoas agindo como pessoas e os animais livres
E a gente bem distante escondidos abraçados
E os problemas, as coisas para resolver
Agindo como se fossem impossíveis
E a gente sem dar a menor bola abraçados
E a política, a fome, a tristeza e as coisas desagradaveis
Sendo desagradaveis, achando que são o máximo
E a gente sem perceber abraçados e sorrindo e felizes
E a gente sabe que iremos lidar com todas essas coisas que não são abraços
Impossível nos livrar das coisas que não são abraços
Mas agora, só agora e talvez em algum momento para sempre
Nada é mais importante
Só é importante o sorriso desse abraço
segunda-feira, dezembro 22, 2008
Hoje existiu domingo, o nome dos dias são repetitivos
Eu não costumo me importar com o nome dele ou com o número ou a importância....sei lá
É importante talvez, mas não para mim
Normalmente é assim, mas hoje não, porque hoje é domingo
Domingo, não o domingo ordinário, o domingo do guri de porto
Churrasco, a desculpa é o churrasco
Ele até se faz presente, pequenos pedaços de carne
De gado, por enquanto, no futuro canguru
E cervejas, de lata, long necks, garrafas de 600ml!
Bem geladas, e algumas gramas de carne para justificar!
Eu adoro os domingos, olhos atentos no Fantástico
Aquela cara de que se impressiona com as notícias idiotas
Entre uma bobagem e outra algo relevante
Perdi, foi rápido, e agora descobri que minha bermuda não tá na moda!
Nesse domingo particular, o Grêmio ganhou, queria poder lembrar o que para poder suportar colorados
Mas que se dane, azuis, vermelhos, amarelos
Nenhum colorido faz questão de me entreter
Eu não faço questão de procurar diversão, e esse domingo
O sol, o primeiro do solstício, não vi as mulheres dançando peladas em sua homenagem
Talvez seja mau agouro, talvez elas eviaram fazer na minha frente, mulheres peladas me fazem perder a esportiva
Um biquini pequeninho, controle total, alguma baba, mas uma baba sutil e transparente.
Perdi o foco do texto, do contexto, perdi a continuidade.
Deixa o texto morrer no fundo de uma gaveta e esquece.
Ou publica e espera alguma coisa acontecer
Eu vou escrevendo cada bobagem que atravessa esse pequeno cérebro
Chega de poemas de amor, chega de intuições e certezas
Para que tudo isso, eu tô aqui
Me esforçando para ditar verdades
O ser-humano isso, o ser-humano aquilo
Porque eu faria assim, eu queria fazer assim e não consigo
Amor, ódio, paixão, raiva
Passei poesias tentando explicar
Longas horas perdendo poesias para explicar
Mas não perderei as poucas poesias que me restam
Não quero mais sentir e saber
Agora as palavras não mais formarão palavras
Serão pequenas exaltações de sentimentos
Adjetivos que se jogarão de encontro ao peito
Pequenas palavras anônimas
Que serão definitivas...
Deixa de lado a explicação
Deixa sentir.....
Olhando estrelas, nuvens, horizonte, infinito
Deixa sentir.....
E sentir, sem razão, sem porquê, relaxa e se deixe sentir.....
Eu não costumo me importar com o nome dele ou com o número ou a importância....sei lá
É importante talvez, mas não para mim
Normalmente é assim, mas hoje não, porque hoje é domingo
Domingo, não o domingo ordinário, o domingo do guri de porto
Churrasco, a desculpa é o churrasco
Ele até se faz presente, pequenos pedaços de carne
De gado, por enquanto, no futuro canguru
E cervejas, de lata, long necks, garrafas de 600ml!
Bem geladas, e algumas gramas de carne para justificar!
Eu adoro os domingos, olhos atentos no Fantástico
Aquela cara de que se impressiona com as notícias idiotas
Entre uma bobagem e outra algo relevante
Perdi, foi rápido, e agora descobri que minha bermuda não tá na moda!
Nesse domingo particular, o Grêmio ganhou, queria poder lembrar o que para poder suportar colorados
Mas que se dane, azuis, vermelhos, amarelos
Nenhum colorido faz questão de me entreter
Eu não faço questão de procurar diversão, e esse domingo
O sol, o primeiro do solstício, não vi as mulheres dançando peladas em sua homenagem
Talvez seja mau agouro, talvez elas eviaram fazer na minha frente, mulheres peladas me fazem perder a esportiva
Um biquini pequeninho, controle total, alguma baba, mas uma baba sutil e transparente.
Perdi o foco do texto, do contexto, perdi a continuidade.
Deixa o texto morrer no fundo de uma gaveta e esquece.
Ou publica e espera alguma coisa acontecer
Eu vou escrevendo cada bobagem que atravessa esse pequeno cérebro
Chega de poemas de amor, chega de intuições e certezas
Para que tudo isso, eu tô aqui
Me esforçando para ditar verdades
O ser-humano isso, o ser-humano aquilo
Porque eu faria assim, eu queria fazer assim e não consigo
Amor, ódio, paixão, raiva
Passei poesias tentando explicar
Longas horas perdendo poesias para explicar
Mas não perderei as poucas poesias que me restam
Não quero mais sentir e saber
Agora as palavras não mais formarão palavras
Serão pequenas exaltações de sentimentos
Adjetivos que se jogarão de encontro ao peito
Pequenas palavras anônimas
Que serão definitivas...
Deixa de lado a explicação
Deixa sentir.....
Olhando estrelas, nuvens, horizonte, infinito
Deixa sentir.....
E sentir, sem razão, sem porquê, relaxa e se deixe sentir.....
sábado, dezembro 20, 2008
Das Tristezas Aos Sorrisos
Parece que finalmente minha alma foi levada
Subjugado peloas verdades comuns
O impeto rebelde se foi
Restou a resignição de ser como outro qualquer
A lembrança divaga pelos ideias de igualdade e evolução
Um pequeno lembrete dos dias de luta e certeza
Mas o corpo já sente os efeitos das constantes derrotas
Sente o cansaço de do grito solitário no meio da multidão
Sem duvida ainda existe, resistente, uma pequena fagulha ideológica
Mas ela já não tem a mesma força, foram tantas desilusões
São essas incertezas, não ser como a maioria tem seu preço
Sou humano, sou humano, sou humano
Quero lutar por melhorias, por amor, por um lugar pleno de aceitação e respeito
E lutei, por muito tempo
Mas agora, admito, estou cansado
Agora não quero mais questionar, discutir, mostrar outra forma de ver as coisas
Agora quero abraços, carinhos e gestos bonitos
Falhei como idealista, e como idealista desisti de muitas coisas
Agora, que o tempo me ensinou algumas coisas
Não quero mais lutar contra o mundo, não quero obrigar as pessoas a serem coerentes e amorosas
Não quero exigir que as pessoas se responsabilizem por seus eros
Descobri que qualquer esforço que eu faça nunca será o suficiente
Agora o que eu queroé domingo com a família, descobrir o amor, e gostar das pessoas com todos os seus defeitos, e principalmente deixar que as pessoas me amem apesar dos meus defeitos
Eu achei que eu tinha a missão de questionar, de exigir de obrigar as pessoas a se descobrirem, descobrirem o mundo, se respeitarem, respeitarem os outros e se pilharem em ser melhor a cada dia, eu achava que eu podia fazer isso
Mas eu não posso, e agora eu posso me ocupar em ser melhor, não uma pessoa melhor ou melhor para o mundo, agora eu posso me ocupar em ser melhor pra mim.
Foi dificil sendo eu católico, aceitar que eu venho em primeiro lugar e que humildade não tem nada a ver com aceitar as coisas boas, as vitudes. Parei de focar os defeitos e me peguei as qualidades. Agora deixo de lado a tristeza e me surpreendo com os sorrisos.
Subjugado peloas verdades comuns
O impeto rebelde se foi
Restou a resignição de ser como outro qualquer
A lembrança divaga pelos ideias de igualdade e evolução
Um pequeno lembrete dos dias de luta e certeza
Mas o corpo já sente os efeitos das constantes derrotas
Sente o cansaço de do grito solitário no meio da multidão
Sem duvida ainda existe, resistente, uma pequena fagulha ideológica
Mas ela já não tem a mesma força, foram tantas desilusões
São essas incertezas, não ser como a maioria tem seu preço
Sou humano, sou humano, sou humano
Quero lutar por melhorias, por amor, por um lugar pleno de aceitação e respeito
E lutei, por muito tempo
Mas agora, admito, estou cansado
Agora não quero mais questionar, discutir, mostrar outra forma de ver as coisas
Agora quero abraços, carinhos e gestos bonitos
Falhei como idealista, e como idealista desisti de muitas coisas
Agora, que o tempo me ensinou algumas coisas
Não quero mais lutar contra o mundo, não quero obrigar as pessoas a serem coerentes e amorosas
Não quero exigir que as pessoas se responsabilizem por seus eros
Descobri que qualquer esforço que eu faça nunca será o suficiente
Agora o que eu queroé domingo com a família, descobrir o amor, e gostar das pessoas com todos os seus defeitos, e principalmente deixar que as pessoas me amem apesar dos meus defeitos
Eu achei que eu tinha a missão de questionar, de exigir de obrigar as pessoas a se descobrirem, descobrirem o mundo, se respeitarem, respeitarem os outros e se pilharem em ser melhor a cada dia, eu achava que eu podia fazer isso
Mas eu não posso, e agora eu posso me ocupar em ser melhor, não uma pessoa melhor ou melhor para o mundo, agora eu posso me ocupar em ser melhor pra mim.
Foi dificil sendo eu católico, aceitar que eu venho em primeiro lugar e que humildade não tem nada a ver com aceitar as coisas boas, as vitudes. Parei de focar os defeitos e me peguei as qualidades. Agora deixo de lado a tristeza e me surpreendo com os sorrisos.
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Coração Rio-grandense
Não há palavras que consigam expressar de forma correta, o que acontece no coração de gaúchos sempre tão valentes. A força que orgulha o vivente, que é motivo de exitação para os inimigos, que construíu um país dentro de um país, hoje, tira o chapéu e encosta no peito, admitindo novo revés ante o império. Mas esse povo não erguerá a bandeira branca da rendição, perecerá ante a imposição imperial, curará as feridas durante três meses, estudará as falhas, e então surpreenderá os inimigos com a força imortal, o poder do manto tricolor pesará em seus corações. Seus guerreiros irão impor a força que reside calada no coração daqueles que mesmo feridos e acuados, nunca aceitaram e nem aceitarão as imposições praticadas pelos usurpadores do norte do rincão. A primeira batalha não foi em vão, nossas baixas serão vingadas, nossas derrotas servirão de ensimento. Agora a tristeza da derrota ainda pulsa, mas o futuro é guardião e sabedor de nosso triunfo. Cada lágrima se transformará em vontade, e o Rio Grande assumirá, finalmente, o lugar entre os grandes que a muito aspira e merece. Que essa batalha, seja o aprendizado e traga a humildade para aceitar as glórias que o futuro próximo nos espera.
sábado, novembro 29, 2008
Diálogo De Um Ateu Com Deus
O sol nasce e ilumina cada pedaço de terra em que sua magia alcança
Sem obedecer preceitos ele vai alcançando sua altura
Banhando cada centímetro de chão, ele não vê a linha divisória imposta na escuridão
Assim o primeiro olhar reverenciou a força do astro-rei
E por anos aceitou sua indefectível sabedoria
E sem julgar as diferenças aceitou o desconhecido
Acreditando que era iluminado tal qual aquele outro tão diferente
Mas o tempo passou e o ser-humano mudou
Aprendeu a usar o sol a seu favor
Aprendeu que poderia manipular as coisas, o mundo
E aprendeu a manipular o sol
O saber é uma força poderosa
E o homem, aceitou o egoísmo tão facilmente
Como uma tecnologia nova
E deixou de reverenciar o sol, e deixou de compartilhar com os outros iluminados
E a dor de viver é maior agora que deixamos de ser livres
E o ódio e a raiva e a competição cegaram e destruíram o que um dia nos transformou em senhores do mundo
Deus errou, embriagado de satisfação
Acreditou ter criado o animal perfeito, equivocado em suas conclusões
Acreditou que pudessemos evoluir além de nossos instintos
Pois o mundo moderno é um tapa na cara de nosso criador
Pensar além da necessidade criou a indiferença e o egoísmo
Pequenas coisas nos permitiram evoluir e chegando ao ápice, nos fez regredir
Somos outros animais quaisquer
Inteligentes e capazes de subjugar qualquer espécie
Principalmente a nós mesmos
Somos vampiros capazes de atrocidades
Somos o expurgo, o mal, o absurdo
Somos aqueles que diante do reconhecimento do criador
Diante da dádiva alcançada...de ser agraciado como senhores e semi-deuses
Nos perdemos e na ganancia queremos ser deuses também
Erro comum, parte de nossa essência animal, pois animais é o que somos
E como animais é que vivemos
Sedentos de poder
Deus, rogai por nós pecadores
Pois abusamos da graça que nos foi dada
E a humildade necessária para usufruir essa liberdade
Ainda nos é estranha
Deus, nos devolva a alegria de não sermos senhores de nosso destino
E escolha nosso fim
Somos capazes de descobrir suas façanhas
Mas não somos capazes de escolher nossos caminhos
Tua razão, é a verdadeira razão
E a Tí seguiremos, novamente, o grande Pastor e suas ovelhas
Talvez, um dia, saíremos dos braços de nosso pai
Cresceremos, responderemos ante nossos atos
Mas ainda é cedo, somos crianças ansiosas por descobertas
E temos medo de cada uma delas
Corremos pro colo do paí, ainda
E em sua sabedoria, Deus abraçou o homem e disse:
Filho, o medo que sentes é o motivo de tua curiosidade! Eu sempre estarei aqui! Mas agora é necessário que traces o próprio caminho. Quando cometer erros, não desista, aprenda! Sábio é aquele que percebe o equívoco ante ao desconhecido, aquele que admite não saber, é aquele que sabe mais!
Sem obedecer preceitos ele vai alcançando sua altura
Banhando cada centímetro de chão, ele não vê a linha divisória imposta na escuridão
Assim o primeiro olhar reverenciou a força do astro-rei
E por anos aceitou sua indefectível sabedoria
E sem julgar as diferenças aceitou o desconhecido
Acreditando que era iluminado tal qual aquele outro tão diferente
Mas o tempo passou e o ser-humano mudou
Aprendeu a usar o sol a seu favor
Aprendeu que poderia manipular as coisas, o mundo
E aprendeu a manipular o sol
O saber é uma força poderosa
E o homem, aceitou o egoísmo tão facilmente
Como uma tecnologia nova
E deixou de reverenciar o sol, e deixou de compartilhar com os outros iluminados
E a dor de viver é maior agora que deixamos de ser livres
E o ódio e a raiva e a competição cegaram e destruíram o que um dia nos transformou em senhores do mundo
Deus errou, embriagado de satisfação
Acreditou ter criado o animal perfeito, equivocado em suas conclusões
Acreditou que pudessemos evoluir além de nossos instintos
Pois o mundo moderno é um tapa na cara de nosso criador
Pensar além da necessidade criou a indiferença e o egoísmo
Pequenas coisas nos permitiram evoluir e chegando ao ápice, nos fez regredir
Somos outros animais quaisquer
Inteligentes e capazes de subjugar qualquer espécie
Principalmente a nós mesmos
Somos vampiros capazes de atrocidades
Somos o expurgo, o mal, o absurdo
Somos aqueles que diante do reconhecimento do criador
Diante da dádiva alcançada...de ser agraciado como senhores e semi-deuses
Nos perdemos e na ganancia queremos ser deuses também
Erro comum, parte de nossa essência animal, pois animais é o que somos
E como animais é que vivemos
Sedentos de poder
Deus, rogai por nós pecadores
Pois abusamos da graça que nos foi dada
E a humildade necessária para usufruir essa liberdade
Ainda nos é estranha
Deus, nos devolva a alegria de não sermos senhores de nosso destino
E escolha nosso fim
Somos capazes de descobrir suas façanhas
Mas não somos capazes de escolher nossos caminhos
Tua razão, é a verdadeira razão
E a Tí seguiremos, novamente, o grande Pastor e suas ovelhas
Talvez, um dia, saíremos dos braços de nosso pai
Cresceremos, responderemos ante nossos atos
Mas ainda é cedo, somos crianças ansiosas por descobertas
E temos medo de cada uma delas
Corremos pro colo do paí, ainda
E em sua sabedoria, Deus abraçou o homem e disse:
Filho, o medo que sentes é o motivo de tua curiosidade! Eu sempre estarei aqui! Mas agora é necessário que traces o próprio caminho. Quando cometer erros, não desista, aprenda! Sábio é aquele que percebe o equívoco ante ao desconhecido, aquele que admite não saber, é aquele que sabe mais!
domingo, novembro 16, 2008
Eu sei, estou fazendo o mea culpa....olhando poesias antigas no blog e poesias antigas em meus cadernos, eu sei que eu já tive uma relação melhor com as palavras. Não sei se eu perdi o eito, ou aceitei de mais as coisas como são ousimplesmente nunca soube o que estava fazendo, mas quando era mais jovem a inocência que transparecia ajudava. Talvez eu só tenha perdido a sensibilidade, aceitar o mundo impõe mudanças, talvez isso me fazia diferente. Vou continuar tentando, a teimosia ainda existe. Hoje já não sei o que estou fazendo, talvez nunca tenha sabido, mas meu eu adolescente parece que tinha talento. Queria encontra todo esse entusiasmo de novo. Aparentemente deixei a vida tomar conta de mim. Crise existêncial violenta. Achei que a idade me tornaria mais sábio, mas só me tornou mais conformado. E ainda esses cablos brancos!
Chuvas de verão
Começam e terminam de repente
Como qualquer grande aventura
Trazendo alívio e transtorno
Esconde o sol tempo suficiente para o desejarmos novamente
Assim como os amores de verão
Que são amores repentinos
Arrebatam o coração
Surpreendem o sujeito
E assim como começou
O ínicio de março
Sela o fim
E a lembrança é saudade
Ainda lembro do verão de 96
E de outros verões
A vontade de que não tivesse fim
É a alegria de viver a memória de dias felizes
Eu sei, foi o sonho de uma noite de verão
Na lembrança guardo tudo que senti
Teu rosto não é nítido
Já não é mulher, é fantasia infantil
É a utopia do amor
É tudo que será amor enfim
Ainda lembro do verão de 96
Saudades daqueles dias
Em que houve dois verões
Começam e terminam de repente
Como qualquer grande aventura
Trazendo alívio e transtorno
Esconde o sol tempo suficiente para o desejarmos novamente
Assim como os amores de verão
Que são amores repentinos
Arrebatam o coração
Surpreendem o sujeito
E assim como começou
O ínicio de março
Sela o fim
E a lembrança é saudade
Ainda lembro do verão de 96
E de outros verões
A vontade de que não tivesse fim
É a alegria de viver a memória de dias felizes
Eu sei, foi o sonho de uma noite de verão
Na lembrança guardo tudo que senti
Teu rosto não é nítido
Já não é mulher, é fantasia infantil
É a utopia do amor
É tudo que será amor enfim
Ainda lembro do verão de 96
Saudades daqueles dias
Em que houve dois verões
Há muito tempo tenho tentado falar sobre amor
O amor entre um casal, amor de namorar
Eu amei do jeito que eu fui capaz
Amei as mulheres que fizeram parte do que me tornei
Amei os meus pares, os óbvios, os absurdos, as surpresas
E até então, o amor que eu sabia era o casal que se escolhia apesar dos outros
E esse amor, pensei, é o único amor
Então me percebi solteiro, pensei, perdi o amar
Sozinho eu não amo
Ainda tenho aquele desejo infantil
Encontrar meu grande amor eu imaginei
E quando aceitei minha falta de amor de namorada
Descobri um outro amor
Ainda não desisti do sonho encantando de encontrar minha alma gêmea
A mulher que se torne a razão da minha devoção
Mas enquanto acreditava que minha vida seguia sem o amor que idealizava
Descobri outros amores
Descobri o amor pelas pessoas que chama de família
O amor pelas minhas convicções
Quando aceitei que já nãoa creditava que existisse amor
No exato momento que decidi deixar o amar fora da minha vida
Descobri que antes de ser eu mesmo
Eu amo, profundamente
Família, amigos, conhecidos, estranhos
Descobri que mesmo quando odeio, eu amo
Eu amo, e pela primeira vez
Não me incomode de admitir...
Para odiar eu preciso amar...
Que saudade eu tenho dos meus inimigos sinceros...
Eu amava, odiá-los
Eu amo e odeio
Todos e cada um de nós
O amor entre um casal, amor de namorar
Eu amei do jeito que eu fui capaz
Amei as mulheres que fizeram parte do que me tornei
Amei os meus pares, os óbvios, os absurdos, as surpresas
E até então, o amor que eu sabia era o casal que se escolhia apesar dos outros
E esse amor, pensei, é o único amor
Então me percebi solteiro, pensei, perdi o amar
Sozinho eu não amo
Ainda tenho aquele desejo infantil
Encontrar meu grande amor eu imaginei
E quando aceitei minha falta de amor de namorada
Descobri um outro amor
Ainda não desisti do sonho encantando de encontrar minha alma gêmea
A mulher que se torne a razão da minha devoção
Mas enquanto acreditava que minha vida seguia sem o amor que idealizava
Descobri outros amores
Descobri o amor pelas pessoas que chama de família
O amor pelas minhas convicções
Quando aceitei que já nãoa creditava que existisse amor
No exato momento que decidi deixar o amar fora da minha vida
Descobri que antes de ser eu mesmo
Eu amo, profundamente
Família, amigos, conhecidos, estranhos
Descobri que mesmo quando odeio, eu amo
Eu amo, e pela primeira vez
Não me incomode de admitir...
Para odiar eu preciso amar...
Que saudade eu tenho dos meus inimigos sinceros...
Eu amava, odiá-los
Eu amo e odeio
Todos e cada um de nós
domingo, outubro 26, 2008
Essas madrugadas
Tão sinceras
Aparentemente minha vida é tão comum
O observador distante não se empolga
Uma novela ruim, perdendo ibope a cada final de tarde
Mas o protagonista sofre capitulo atrás de capitulo
O autor, senhor dos destinos
Está perdido ante ao seu fracasso
E alheio aos problemos do dono de seu destino
O personagem luta contra a obviedade de sua vida comum
É a mesma luta diária de quem vive no mundo real
Lutando contra a obviedade ou falta de qualidade do seu criador
Preso em um mundo fantástico qualquer
Imaginado por um escritor fracassado
A vida é tão simples assim
Feito equações de segundo grau
Apesar das incógnitas o resulto é óbvio e fatal
Duas escolhas, dois caminhos
O risco vale ao menos para dificultar
Que o gênio que , como um tapa, elucida nossa vida
Acrescente um pouco de excitação nessa equação
Tão sinceras
Aparentemente minha vida é tão comum
O observador distante não se empolga
Uma novela ruim, perdendo ibope a cada final de tarde
Mas o protagonista sofre capitulo atrás de capitulo
O autor, senhor dos destinos
Está perdido ante ao seu fracasso
E alheio aos problemos do dono de seu destino
O personagem luta contra a obviedade de sua vida comum
É a mesma luta diária de quem vive no mundo real
Lutando contra a obviedade ou falta de qualidade do seu criador
Preso em um mundo fantástico qualquer
Imaginado por um escritor fracassado
A vida é tão simples assim
Feito equações de segundo grau
Apesar das incógnitas o resulto é óbvio e fatal
Duas escolhas, dois caminhos
O risco vale ao menos para dificultar
Que o gênio que , como um tapa, elucida nossa vida
Acrescente um pouco de excitação nessa equação
sexta-feira, outubro 24, 2008
Estórias de amor existem
Também os finais felizes
Que ódio eu tenho de contos de fadas reais
Malditas pessoas que encontram seus pares perfeitos possíveis
E o resto de nós se atirando em relações impossíveis
Afinal, se alguns conseguem porque não nós?
Mas a realidade é assim de fato
Permite a poucos a felicidade
Para obrigar a maioria em uma busca sem fim e inútil
O amor é para poucos, agraciados com poderes divinos
A nós, a multidão de descontentes resta a busca impossível
Sofrer em contentar-se em nunca encontrar o amor
Ou sofrer em contentar-se com a possibilidade de amar
Também os finais felizes
Que ódio eu tenho de contos de fadas reais
Malditas pessoas que encontram seus pares perfeitos possíveis
E o resto de nós se atirando em relações impossíveis
Afinal, se alguns conseguem porque não nós?
Mas a realidade é assim de fato
Permite a poucos a felicidade
Para obrigar a maioria em uma busca sem fim e inútil
O amor é para poucos, agraciados com poderes divinos
A nós, a multidão de descontentes resta a busca impossível
Sofrer em contentar-se em nunca encontrar o amor
Ou sofrer em contentar-se com a possibilidade de amar
As folhas em branco se multiplicam
Me suplicam palavras
Me exigem fazer sentido
Elas são tão parecidas comigo ou são espelhos
Elas precisam de mim tanto quanto eu preciso delas
Eu escrevo, me imponho poesias
Me obrigo em criar fantasias, sonhos
Me obrigo em ser diferente, especial
Cada frase que construo, cada pensamento
É uma necessidade de satisfazer esse pequeno e exigente ego
Eu já estou cansado de ouvir que tenho qualidades
Elas existem e são um alívio para mim, mas principalmente para os outros
Quem, pelo amor de Deus, vai me explicar os meus defeitos
E eu continuo tentando desvendar o mistério de viver
E continuo procurando aquela pessoa, que vai merecer minha devoção
Meu amor e lealdade incondicional
Aquela que vai transformar essa desesperança em sentido de viver
Me suplicam palavras
Me exigem fazer sentido
Elas são tão parecidas comigo ou são espelhos
Elas precisam de mim tanto quanto eu preciso delas
Eu escrevo, me imponho poesias
Me obrigo em criar fantasias, sonhos
Me obrigo em ser diferente, especial
Cada frase que construo, cada pensamento
É uma necessidade de satisfazer esse pequeno e exigente ego
Eu já estou cansado de ouvir que tenho qualidades
Elas existem e são um alívio para mim, mas principalmente para os outros
Quem, pelo amor de Deus, vai me explicar os meus defeitos
E eu continuo tentando desvendar o mistério de viver
E continuo procurando aquela pessoa, que vai merecer minha devoção
Meu amor e lealdade incondicional
Aquela que vai transformar essa desesperança em sentido de viver
quarta-feira, outubro 22, 2008
Agora eu vou vivendo um dia após o outro
Apesar de tudo acabei assumindo algumas responsabilidades
Há tempos atrás não imaginava essa possibilidade
Tanto trabalho evitando o futuro me levou a aceitá-lo
Talvez os cabelos brancos ou o reflexo no espelho me dizendo que já não sou criança
Me obrigou a aceitar que hoje sou adulto
Queria que não tivesse acontecido
Queria fugir pra Terra do Nunca
Eternamente criança
Queria brincar, me empanturrar de bolo
Viver fantasias, diversões, me preocupar com bobagens
Mas eu fui crescendo, e depois da última risada
Me percebi adulto, e agora?
Não quero ainda ter certezas ou objetivos
Ainda quero sonhar em ser bombeiro, jogador de futebol ou o super-homem
Não quero que as minhas decisões sejam definitivas
Quero poder chorar de novo, quero sentir medo de novo
Quero ter modelos e não ser um
Quero ser cuidado e não ter que cuidar
Quero viajar no tempo e poder dizer pra mim mesmo não ter pressa
Aproveitar esses pequenos momentos de descobertas e liberdades
Quero gritar pro meu passado
Não tenha toda essa pressa em crescer
Queria poder brincar sem me preocupar mais uma vez
Que saudade eu sinto da infância que eu não me permiti ter
Um único arrependimento
Queria ter sido criança um dia!
Apesar de tudo acabei assumindo algumas responsabilidades
Há tempos atrás não imaginava essa possibilidade
Tanto trabalho evitando o futuro me levou a aceitá-lo
Talvez os cabelos brancos ou o reflexo no espelho me dizendo que já não sou criança
Me obrigou a aceitar que hoje sou adulto
Queria que não tivesse acontecido
Queria fugir pra Terra do Nunca
Eternamente criança
Queria brincar, me empanturrar de bolo
Viver fantasias, diversões, me preocupar com bobagens
Mas eu fui crescendo, e depois da última risada
Me percebi adulto, e agora?
Não quero ainda ter certezas ou objetivos
Ainda quero sonhar em ser bombeiro, jogador de futebol ou o super-homem
Não quero que as minhas decisões sejam definitivas
Quero poder chorar de novo, quero sentir medo de novo
Quero ter modelos e não ser um
Quero ser cuidado e não ter que cuidar
Quero viajar no tempo e poder dizer pra mim mesmo não ter pressa
Aproveitar esses pequenos momentos de descobertas e liberdades
Quero gritar pro meu passado
Não tenha toda essa pressa em crescer
Queria poder brincar sem me preocupar mais uma vez
Que saudade eu sinto da infância que eu não me permiti ter
Um único arrependimento
Queria ter sido criança um dia!
sábado, outubro 04, 2008
Uma nuvem cobre o céu
Escondendo os raios de sol
A escuridão se sobrepõe a claridade
Escondendo a verdade nos rostos que passam por mim
Mesmo ante a lucidez do brilho solar
Minha capacidade de enxergar a verdade tinha se esvaido
Já não sabia ler as pessoas
Como outrora fui capaz
E assim me joguei aos braços
Dá primeira possibilidade de amor
Sem precauções ou proteção
E antes de perceber
Fui atingido pela arma mais poderosa de nossas dias
E o mal do século se apoderou do meu corpo
O físico se sobrepôs a minha alma
E enfim fui subjugado por uma força desconhecida e muito maior
E agora me resta lamentar pelo meu fim
E aceitar o destino...
Ou aceitar o que o futuro me reserva
Lutando para ser maior do que a própria vida
E esperando que a cada fraqueza de meu corpo
A minha mente se fortaleça
E que no fim minha presença mundana
Faça todo o sentido que ela tenha que fazer
Que cada palavra dita ou escrita por mim
Encontre seu fim
Seu significado pleno
E que a minha vida traga questionamentos e diferenças
E a minha morte eleve o pensamento dos meus iguais
Que a minha vida não seja em vão
Que ela seja marcante, e que todos aqueles que não se importaram em me conhecer
Que nessa hora única, abram o coração e se permitam entender a mensagem
Questionar o óbvio sempre foi minha idéia
Não para discordar
Mas para provocar a crença no óbvio
Eu pequei mais que qualquer um
E duvidei de tudo mais que qualquer um
Não por não acreditar, mas por acreditar
Questionar era meu jeito de fazer com que acreditassem ainda mais em suas suposições
Vários suporam, eu tive certeza
Escondendo os raios de sol
A escuridão se sobrepõe a claridade
Escondendo a verdade nos rostos que passam por mim
Mesmo ante a lucidez do brilho solar
Minha capacidade de enxergar a verdade tinha se esvaido
Já não sabia ler as pessoas
Como outrora fui capaz
E assim me joguei aos braços
Dá primeira possibilidade de amor
Sem precauções ou proteção
E antes de perceber
Fui atingido pela arma mais poderosa de nossas dias
E o mal do século se apoderou do meu corpo
O físico se sobrepôs a minha alma
E enfim fui subjugado por uma força desconhecida e muito maior
E agora me resta lamentar pelo meu fim
E aceitar o destino...
Ou aceitar o que o futuro me reserva
Lutando para ser maior do que a própria vida
E esperando que a cada fraqueza de meu corpo
A minha mente se fortaleça
E que no fim minha presença mundana
Faça todo o sentido que ela tenha que fazer
Que cada palavra dita ou escrita por mim
Encontre seu fim
Seu significado pleno
E que a minha vida traga questionamentos e diferenças
E a minha morte eleve o pensamento dos meus iguais
Que a minha vida não seja em vão
Que ela seja marcante, e que todos aqueles que não se importaram em me conhecer
Que nessa hora única, abram o coração e se permitam entender a mensagem
Questionar o óbvio sempre foi minha idéia
Não para discordar
Mas para provocar a crença no óbvio
Eu pequei mais que qualquer um
E duvidei de tudo mais que qualquer um
Não por não acreditar, mas por acreditar
Questionar era meu jeito de fazer com que acreditassem ainda mais em suas suposições
Vários suporam, eu tive certeza
quarta-feira, setembro 17, 2008
Amor Ideal!
Meus olhos se fecharam por alguns segundos
Estava cansado de ver a mesma paisagem durante muito tempo
Mas quando lentamente retomei o foco
Algo estava diferente
A paisagem mudara
O fundo continuava o mesmo
Mas a personagem principal havia mudado
Agora aquele cenário tinha ganhado vida
O cinza da cidade ganhou tons de surpresa com o choque de teus cabelos vermelhos
A lua cheia iluminava o azul de teus olhos
A imagem bucólica da selva de pedra
Agora tinha traços suaves de tua beleza infantil
O sorriso expontâneo e a falta de pudor
Transformando a lógica de uma vida inteira
Em palavras soltas sussurradas para ninguém ouvir
Naquele instante perdi a racionalidade
E me entreguei enfim ao impossível
Agora minha vida é viver prá ti amar
Não prá te conhecer, prá te conceber humana
Mas prá sempre te amar
Como o maior dos anjos
A beleza mais sublime de todos devaneios
O amor maior de te idealizar
E te saber perfeita
O desejo de te encontrar é que me impulsiona
Mas não te encontrar
Me dá um sentido
Te amar, sem te saber
Te idealizar, prá me manter são e viver
PS.: O amor melhor é aquele que não acontece, o amor melhor é aquele que vive na imaginação porque lá ele é perfeito. Morrer de amor por querer amar é melhor que descobrir que o amor morreu! Como entender os humanos, melhor não entender!
Estava cansado de ver a mesma paisagem durante muito tempo
Mas quando lentamente retomei o foco
Algo estava diferente
A paisagem mudara
O fundo continuava o mesmo
Mas a personagem principal havia mudado
Agora aquele cenário tinha ganhado vida
O cinza da cidade ganhou tons de surpresa com o choque de teus cabelos vermelhos
A lua cheia iluminava o azul de teus olhos
A imagem bucólica da selva de pedra
Agora tinha traços suaves de tua beleza infantil
O sorriso expontâneo e a falta de pudor
Transformando a lógica de uma vida inteira
Em palavras soltas sussurradas para ninguém ouvir
Naquele instante perdi a racionalidade
E me entreguei enfim ao impossível
Agora minha vida é viver prá ti amar
Não prá te conhecer, prá te conceber humana
Mas prá sempre te amar
Como o maior dos anjos
A beleza mais sublime de todos devaneios
O amor maior de te idealizar
E te saber perfeita
O desejo de te encontrar é que me impulsiona
Mas não te encontrar
Me dá um sentido
Te amar, sem te saber
Te idealizar, prá me manter são e viver
PS.: O amor melhor é aquele que não acontece, o amor melhor é aquele que vive na imaginação porque lá ele é perfeito. Morrer de amor por querer amar é melhor que descobrir que o amor morreu! Como entender os humanos, melhor não entender!
Claramente perdi a sutileza
Eu tinha idéias convictas sobre o amor
E nelas me apoiava para escrever
Aceitar o amor como sentimento impossível de ser questionado
E nesse amor encontrava inspiração
Mas como tinha que acontecer
Esse amor se esvaiu em mim
E agora só consigo formar frases desconexas...
Já não sei fazer poesias, ou escrever textos
Talvez ainda venha a me encontrar novamente, redescobrir um sentido
Mas no momento nada faz sentido
Viver parece meio irrelevante
Surpresas já não me surpreendem
Mas ainda consigo sorrir, um sorriso amarelo
Mas ainda um sorriso
Eu não vou embora, mas quero saber que tenho essa opção
Eu quero escrever e escrever
E quando me ler depois quero não me entender
Não quero que ninguém entenda
Só quero olhar prá trás e saber
Mesmo quando eu não sabia viver eu vivi
Mesmo quando eu perdi a inspiração eu perseverei
Daqui alguns anos eu lerei isso e me lembrarei
Que mesmo querendo escrever para os outros
Eu sempre quis escrever prá mim
Lucas, abre um sorriso
A idiotice não tem limites
Evolua, cresça e amadureça
Mas prometa que tu não deixará de ser teu idiota
A verdade se encontra no absurdo, nossa vida se encontra no absurdo
Não te esquece desses nossos momentos de verdades constrangedoras
Tu é quem pode saber melhor o que tu precisa
Mensagem do Lucas do passado para o Lucas do futuro!
Eu tinha idéias convictas sobre o amor
E nelas me apoiava para escrever
Aceitar o amor como sentimento impossível de ser questionado
E nesse amor encontrava inspiração
Mas como tinha que acontecer
Esse amor se esvaiu em mim
E agora só consigo formar frases desconexas...
Já não sei fazer poesias, ou escrever textos
Talvez ainda venha a me encontrar novamente, redescobrir um sentido
Mas no momento nada faz sentido
Viver parece meio irrelevante
Surpresas já não me surpreendem
Mas ainda consigo sorrir, um sorriso amarelo
Mas ainda um sorriso
Eu não vou embora, mas quero saber que tenho essa opção
Eu quero escrever e escrever
E quando me ler depois quero não me entender
Não quero que ninguém entenda
Só quero olhar prá trás e saber
Mesmo quando eu não sabia viver eu vivi
Mesmo quando eu perdi a inspiração eu perseverei
Daqui alguns anos eu lerei isso e me lembrarei
Que mesmo querendo escrever para os outros
Eu sempre quis escrever prá mim
Lucas, abre um sorriso
A idiotice não tem limites
Evolua, cresça e amadureça
Mas prometa que tu não deixará de ser teu idiota
A verdade se encontra no absurdo, nossa vida se encontra no absurdo
Não te esquece desses nossos momentos de verdades constrangedoras
Tu é quem pode saber melhor o que tu precisa
Mensagem do Lucas do passado para o Lucas do futuro!
sexta-feira, setembro 12, 2008
Odeio poetas que se dizem poetas
Poetas que sabem ser poetas não são poetas
Poesia é a necessidade de ser compreendido
É a necessidade de ter compaixão
Ser poeta não é felicidade
Não é saber ser alegre
Não é juntar palavras, não ter compreensão
Ser poeta é não encontrar seu lugar no mundo
É não entender porque se vive
Poeta encontra razão em palavras soltas
Vive, solitário todas as emoções
Sem aproveitar nenhuma
É a solidão de nunca se compreender
É saber como amar, mas não saber como demonstrar esse amor
É a dor de saber a resposta, sem saber responde-lá
É encontrar nas palavras
O silêncio
O desafogo
Da própria inquietação
Ser poeta não é ser poeta
É querer ser poeta
Ou simplesmente falar o que todos querem ouvir
Mas ainda assim não saber que fez sentido
Ser poeta é ser amado por muitos
E sofrer por não saber ser amado
Ser poeta, antes de amar
É precisar ser amado
Amado de um amor maior que o possível
É nunca se satisfazer com o amor possível
É precisar de mais amor que existe
É saber o que é ser poeta
E nunca sê-lo
É platônico, utópico
Quem se acha poeta, nunca o é
Poetas que sabem ser poetas não são poetas
Poesia é a necessidade de ser compreendido
É a necessidade de ter compaixão
Ser poeta não é felicidade
Não é saber ser alegre
Não é juntar palavras, não ter compreensão
Ser poeta é não encontrar seu lugar no mundo
É não entender porque se vive
Poeta encontra razão em palavras soltas
Vive, solitário todas as emoções
Sem aproveitar nenhuma
É a solidão de nunca se compreender
É saber como amar, mas não saber como demonstrar esse amor
É a dor de saber a resposta, sem saber responde-lá
É encontrar nas palavras
O silêncio
O desafogo
Da própria inquietação
Ser poeta não é ser poeta
É querer ser poeta
Ou simplesmente falar o que todos querem ouvir
Mas ainda assim não saber que fez sentido
Ser poeta é ser amado por muitos
E sofrer por não saber ser amado
Ser poeta, antes de amar
É precisar ser amado
Amado de um amor maior que o possível
É nunca se satisfazer com o amor possível
É precisar de mais amor que existe
É saber o que é ser poeta
E nunca sê-lo
É platônico, utópico
Quem se acha poeta, nunca o é
Fechado dentro de mim mesmo
Eu viajo pelo mundo
Todos os lugares que visitei de olhos fechados
Todas as histórias que participei de longe
Expectador de dramas alheios
A vida como consequencia de viver
Cada um de nós como personagens principais
O romance autobiográfico
Senhor das escolhas
Prisioneiro do futuro
O destino que não nos foi destinado
Detentores de suas próprias escolhas
Vida real baseada em imaginações
Tudo num relance imaginário
Já não consigo lembrar
Todas as vidas que vivi
Todas as pessoas que fui
Não consigo aceitar
A dor de acender a luz
De abrir os olhos
De deixar a personagem
Mas já viajei tão longe
Que a vida real mais parece outra visão
Sou mais verdadeiro quando finjo ou quando não estou fingindo?
Sou carne ou sentimento?
Quem eu sou?
Será que já existi ou sou imaginação de alguém?
Sou ficção ou sou verdade?
Quem sou afinal?
O que é real? O que é verdade?
Real demais para ser estória, esquisito demais para fazer sentido
E o tempo segue me impondo a dúvida
Real, imaginário?
Não tenho certezas, mas tenho certeza certeza das minhas duvidas!
Eu viajo pelo mundo
Todos os lugares que visitei de olhos fechados
Todas as histórias que participei de longe
Expectador de dramas alheios
A vida como consequencia de viver
Cada um de nós como personagens principais
O romance autobiográfico
Senhor das escolhas
Prisioneiro do futuro
O destino que não nos foi destinado
Detentores de suas próprias escolhas
Vida real baseada em imaginações
Tudo num relance imaginário
Já não consigo lembrar
Todas as vidas que vivi
Todas as pessoas que fui
Não consigo aceitar
A dor de acender a luz
De abrir os olhos
De deixar a personagem
Mas já viajei tão longe
Que a vida real mais parece outra visão
Sou mais verdadeiro quando finjo ou quando não estou fingindo?
Sou carne ou sentimento?
Quem eu sou?
Será que já existi ou sou imaginação de alguém?
Sou ficção ou sou verdade?
Quem sou afinal?
O que é real? O que é verdade?
Real demais para ser estória, esquisito demais para fazer sentido
E o tempo segue me impondo a dúvida
Real, imaginário?
Não tenho certezas, mas tenho certeza certeza das minhas duvidas!
domingo, junho 29, 2008
Até então tinha tudo acabado
A realidade latente e crua ante ao olhar
Os dias comuns empilhados em um calendário qualquer
E então em uma dessas reviravoltas, tão surpreendente quanto o existir
Reviravoltas que são tapas de realidade
Bagunçou tudo que era certo, tudo que era óbvio
E então os dias pareceram únicos, breves, cheios de satisfação
E a minha cara escrachada em face ao espelho
Há muito resignada
Acabou sorrindo por pequenas bobagens
E esse pobre coração que tinha até então desistido, deixado prá lá
Agora bate, na sintonia de uma nova descoberta
Deste jeito simples e sublime
Conhecido e desconhecido
Do jeito do amor
A realidade latente e crua ante ao olhar
Os dias comuns empilhados em um calendário qualquer
E então em uma dessas reviravoltas, tão surpreendente quanto o existir
Reviravoltas que são tapas de realidade
Bagunçou tudo que era certo, tudo que era óbvio
E então os dias pareceram únicos, breves, cheios de satisfação
E a minha cara escrachada em face ao espelho
Há muito resignada
Acabou sorrindo por pequenas bobagens
E esse pobre coração que tinha até então desistido, deixado prá lá
Agora bate, na sintonia de uma nova descoberta
Deste jeito simples e sublime
Conhecido e desconhecido
Do jeito do amor
Toda minha atenção
A este efêmero momento
O sutil brilho dos teus olhos
E a minha visão em plano aberto
O breve instante em que teu sorriso
Sorri para mim
Justificando a confusão de todos esses sentimentos
Juntando pedaços perdidos da minha alma partida
E devolvendo ao meu corpo
Um breve, quase sustenido
Mas sincero e apaixonado sorriso
A este efêmero momento
O sutil brilho dos teus olhos
E a minha visão em plano aberto
O breve instante em que teu sorriso
Sorri para mim
Justificando a confusão de todos esses sentimentos
Juntando pedaços perdidos da minha alma partida
E devolvendo ao meu corpo
Um breve, quase sustenido
Mas sincero e apaixonado sorriso
terça-feira, maio 06, 2008
Era sim outro dia de céu tão azul
E você tão senhora de sí, com aquele meio sorriso
Que arrebata até o coração de quem já não o tem mais
Mas olha o que tu fez
Transformou todos em tolos
Roubou todas as suas crenças
Quem é que age como idiota prá você agora?
Foi o verão mais quente que já se viu
E nunca haverá outro igual
Porque agora os corações estão todos gelados
E a primavera se esconde atrás de cada outono
Mas olha o que tu fez
Nos transformou todos em tolos
Fez questão de acabar com nossas esperanças
Como vamos te entregar tudo o que temos agora?
Foi quando a última lua cheia brilhou
O último sorriso se apagou
E inacreditavelmente você restou só
Tão sozinha como nenhum de nós poderíamos imaginar
Mas olha o que tu fez
Transformou todos em tolos
Só para descobrir que o maior tolo de todos é você
E você tão senhora de sí, com aquele meio sorriso
Que arrebata até o coração de quem já não o tem mais
Mas olha o que tu fez
Transformou todos em tolos
Roubou todas as suas crenças
Quem é que age como idiota prá você agora?
Foi o verão mais quente que já se viu
E nunca haverá outro igual
Porque agora os corações estão todos gelados
E a primavera se esconde atrás de cada outono
Mas olha o que tu fez
Nos transformou todos em tolos
Fez questão de acabar com nossas esperanças
Como vamos te entregar tudo o que temos agora?
Foi quando a última lua cheia brilhou
O último sorriso se apagou
E inacreditavelmente você restou só
Tão sozinha como nenhum de nós poderíamos imaginar
Mas olha o que tu fez
Transformou todos em tolos
Só para descobrir que o maior tolo de todos é você
quinta-feira, maio 01, 2008
E a vida segue serena
De tudo que eu vi
Tudo que eu senti
Em poucos anos
Os sentimentos todos eu senti
Já sofri de amor
E me esqueci
Sofri algumas perdas
E então me reergui
A vida, nua, clara e verdadeira
Eu fui criança, brinquei, sonhei
E então cresci
Adulto descobri que a piada perde a graça
Descobri que os anos passam
Que tudo muda
Demorei para me encontrar
Ou nunca me encontrei
Quanto mais eu sei
Mais fica dificil entender
E de volta a vida
Complicada, estranha
Sempre que penso em deixar prá lá
Penso que quero fazer parte de tudo isso
Penso no que esperavam que eu fosse
E quão diferente me tornei
Penso no que eu poderia ser
E no que eu escolhi ser
Diferente. esquisito
E sem super poderes, sem cópias
Me tornei em algo único
Surpreendente, não para os outros, mas para mim
E toda minha peculiaridade me transforma em comum
Igual a qualquer outro e alguém diferente
Somos todos iguais, sim!
E completamente diferentes...
De tudo que eu vi
Tudo que eu senti
Em poucos anos
Os sentimentos todos eu senti
Já sofri de amor
E me esqueci
Sofri algumas perdas
E então me reergui
A vida, nua, clara e verdadeira
Eu fui criança, brinquei, sonhei
E então cresci
Adulto descobri que a piada perde a graça
Descobri que os anos passam
Que tudo muda
Demorei para me encontrar
Ou nunca me encontrei
Quanto mais eu sei
Mais fica dificil entender
E de volta a vida
Complicada, estranha
Sempre que penso em deixar prá lá
Penso que quero fazer parte de tudo isso
Penso no que esperavam que eu fosse
E quão diferente me tornei
Penso no que eu poderia ser
E no que eu escolhi ser
Diferente. esquisito
E sem super poderes, sem cópias
Me tornei em algo único
Surpreendente, não para os outros, mas para mim
E toda minha peculiaridade me transforma em comum
Igual a qualquer outro e alguém diferente
Somos todos iguais, sim!
E completamente diferentes...
sábado, abril 19, 2008
Saudade
Eu inventei batalhas
Outras desculpas, novos inimigos
Para acalmar a revolta que me consome
Procurei pelos inimigos
Malditos vilões, óbvios culpados
Lutei sem cessar, sem descanso
Por ideais rasos, superficiais
Por ideologias absurdas, infâmes
Mas não consegui a trânquilidade para o meu peito
E essa saudade das lutas que não pude combater
Essa nostalgia, que queima, das coisas que não vivi
Minha juventude por um pouco de rebeldia
Desperdiçada em revoltas banais
Saudades de quando podia mudar o mundo
Saudade da diferença que nunca fiz
Mas que sempre estive disposto a fazer
Outras desculpas, novos inimigos
Para acalmar a revolta que me consome
Procurei pelos inimigos
Malditos vilões, óbvios culpados
Lutei sem cessar, sem descanso
Por ideais rasos, superficiais
Por ideologias absurdas, infâmes
Mas não consegui a trânquilidade para o meu peito
E essa saudade das lutas que não pude combater
Essa nostalgia, que queima, das coisas que não vivi
Minha juventude por um pouco de rebeldia
Desperdiçada em revoltas banais
Saudades de quando podia mudar o mundo
Saudade da diferença que nunca fiz
Mas que sempre estive disposto a fazer
quinta-feira, abril 17, 2008
Remorso
Eu inventei batalhas
Desculpas, inimigos
Para acalmar a revolta que me consome
Procurei Inimigos
Idealizei vilões, culpados
Lutei de forma inconsequente
Por ideais superficiais
Por ideologias absurdas, infames
E por fim não consegui tranquilizar meu peito
E essa saudade das lutas que não pude combater
Essa nostalgia das coisas que não vivi
Minha juventude rebelde
Desperdiçada com coisas banais
O vazio sem solução
Saudades de quando podia mudar o mundo
Saudade da diferença que nunca fiz
Mas que sempre estive disposto a fazer
Desculpas, inimigos
Para acalmar a revolta que me consome
Procurei Inimigos
Idealizei vilões, culpados
Lutei de forma inconsequente
Por ideais superficiais
Por ideologias absurdas, infames
E por fim não consegui tranquilizar meu peito
E essa saudade das lutas que não pude combater
Essa nostalgia das coisas que não vivi
Minha juventude rebelde
Desperdiçada com coisas banais
O vazio sem solução
Saudades de quando podia mudar o mundo
Saudade da diferença que nunca fiz
Mas que sempre estive disposto a fazer
quarta-feira, abril 09, 2008
terça-feira, março 25, 2008
Uma volta no mundo
Uma volta no coração
Falta na minha vida
É a presença do amigo
Parem de tentar me entender!
Eu quero um ouvido...
Que não demonstre compaixão, dó ou pena...
Quero compreensão!
Ninguém percebe ou se importa
Por meu coração sofrer pelos meus amores
Pelos pesadelos, pela tristeza
E o nosso mundo
Nessa dicotomia
É a realeza
É a escravidão
E o corção aprisionado
Sem entender
Perdido
Pela falta de bom senso
Segue a vida
Atropelando sonhos, sentidos e emoções
Segue a vida
E toda essa escuridão
E a verdade
É o medo de sentir
É o medo de ser
Ser Humano!
Uma volta no coração
Falta na minha vida
É a presença do amigo
Parem de tentar me entender!
Eu quero um ouvido...
Que não demonstre compaixão, dó ou pena...
Quero compreensão!
Ninguém percebe ou se importa
Por meu coração sofrer pelos meus amores
Pelos pesadelos, pela tristeza
E o nosso mundo
Nessa dicotomia
É a realeza
É a escravidão
E o corção aprisionado
Sem entender
Perdido
Pela falta de bom senso
Segue a vida
Atropelando sonhos, sentidos e emoções
Segue a vida
E toda essa escuridão
E a verdade
É o medo de sentir
É o medo de ser
Ser Humano!
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