sábado, abril 19, 2008

Saudade

Eu inventei batalhas
Outras desculpas, novos inimigos
Para acalmar a revolta que me consome

Procurei pelos inimigos
Malditos vilões, óbvios culpados

Lutei sem cessar, sem descanso
Por ideais rasos, superficiais
Por ideologias absurdas, infâmes

Mas não consegui a trânquilidade para o meu peito
E essa saudade das lutas que não pude combater
Essa nostalgia, que queima, das coisas que não vivi

Minha juventude por um pouco de rebeldia
Desperdiçada em revoltas banais

Saudades de quando podia mudar o mundo
Saudade da diferença que nunca fiz
Mas que sempre estive disposto a fazer

Nenhum comentário: