domingo, novembro 16, 2008

Chuvas de verão
Começam e terminam de repente
Como qualquer grande aventura

Trazendo alívio e transtorno
Esconde o sol tempo suficiente para o desejarmos novamente

Assim como os amores de verão
Que são amores repentinos
Arrebatam o coração
Surpreendem o sujeito

E assim como começou
O ínicio de março
Sela o fim
E a lembrança é saudade
Ainda lembro do verão de 96
E de outros verões

A vontade de que não tivesse fim
É a alegria de viver a memória de dias felizes
Eu sei, foi o sonho de uma noite de verão
Na lembrança guardo tudo que senti
Teu rosto não é nítido
Já não é mulher, é fantasia infantil
É a utopia do amor
É tudo que será amor enfim

Ainda lembro do verão de 96
Saudades daqueles dias
Em que houve dois verões

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