quarta-feira, setembro 17, 2008

Claramente perdi a sutileza
Eu tinha idéias convictas sobre o amor
E nelas me apoiava para escrever
Aceitar o amor como sentimento impossível de ser questionado
E nesse amor encontrava inspiração

Mas como tinha que acontecer
Esse amor se esvaiu em mim
E agora só consigo formar frases desconexas...

Já não sei fazer poesias, ou escrever textos
Talvez ainda venha a me encontrar novamente, redescobrir um sentido
Mas no momento nada faz sentido
Viver parece meio irrelevante

Surpresas já não me surpreendem
Mas ainda consigo sorrir, um sorriso amarelo
Mas ainda um sorriso

Eu não vou embora, mas quero saber que tenho essa opção
Eu quero escrever e escrever
E quando me ler depois quero não me entender
Não quero que ninguém entenda

Só quero olhar prá trás e saber
Mesmo quando eu não sabia viver eu vivi
Mesmo quando eu perdi a inspiração eu perseverei

Daqui alguns anos eu lerei isso e me lembrarei
Que mesmo querendo escrever para os outros
Eu sempre quis escrever prá mim

Lucas, abre um sorriso
A idiotice não tem limites
Evolua, cresça e amadureça
Mas prometa que tu não deixará de ser teu idiota
A verdade se encontra no absurdo, nossa vida se encontra no absurdo

Não te esquece desses nossos momentos de verdades constrangedoras
Tu é quem pode saber melhor o que tu precisa

Mensagem do Lucas do passado para o Lucas do futuro!

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