Não há palavras que consigam expressar de forma correta, o que acontece no coração de gaúchos sempre tão valentes. A força que orgulha o vivente, que é motivo de exitação para os inimigos, que construíu um país dentro de um país, hoje, tira o chapéu e encosta no peito, admitindo novo revés ante o império. Mas esse povo não erguerá a bandeira branca da rendição, perecerá ante a imposição imperial, curará as feridas durante três meses, estudará as falhas, e então surpreenderá os inimigos com a força imortal, o poder do manto tricolor pesará em seus corações. Seus guerreiros irão impor a força que reside calada no coração daqueles que mesmo feridos e acuados, nunca aceitaram e nem aceitarão as imposições praticadas pelos usurpadores do norte do rincão. A primeira batalha não foi em vão, nossas baixas serão vingadas, nossas derrotas servirão de ensimento. Agora a tristeza da derrota ainda pulsa, mas o futuro é guardião e sabedor de nosso triunfo. Cada lágrima se transformará em vontade, e o Rio Grande assumirá, finalmente, o lugar entre os grandes que a muito aspira e merece. Que essa batalha, seja o aprendizado e traga a humildade para aceitar as glórias que o futuro próximo nos espera.
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