Eu continuo em cima do muro
Não consigo escolher minha inclinação ideológica
Não sei se gosto do capitalismo ou do socialismo
Por isso me resta apenas passar o dia
Sentado na varanda procurando a resposta
Mirando o horizonte
Bebendo coca com vodka
terça-feira, dezembro 22, 2009
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Que Se Dane Então!
E aos olhos do mundo não tenho nada
E não sou ninguém
Mas então? De que importa a opinião do mundo sobre mim?
Que se danem todos!
Me recuso entristecer sob os olhares venenosos que lançam em minha direção
Desejosos, ansiosos em regojizar com os meus fracassos
Doentes em suas vidas mediocres
Sedentos por frustações alheias
Para aplacar a própria desilusão
Danem-se todos incapazes de serem o que desejam
E invejam aqueles que são
E ainda assim, sou incapaz de sentir medo
Medo de que a qualquer momento
Esteja eu, sentado ao lado dos invejosos
Fazendo coro
Incapaz de não sentir raiva daqueles
Que são o que querem ser
E que são felizes
Que se dane eu mesmo
Ao lutar até a morte
Por sentimentos futéis
Desprovidos de vontade e certeza
Que se dane o coração partido
Buscando vingança em conquistas pueris e vazias
Procurando desculpas
Justificativas para frustrações
Que se dane a vida
Que se dane o querer
Que se dane o vazio
Que se dane, se danem
Enfim, que se foda sentir os pedaços da alma se partirem
Morrendo lentamente ao longo do dia
E não sou ninguém
Mas então? De que importa a opinião do mundo sobre mim?
Que se danem todos!
Me recuso entristecer sob os olhares venenosos que lançam em minha direção
Desejosos, ansiosos em regojizar com os meus fracassos
Doentes em suas vidas mediocres
Sedentos por frustações alheias
Para aplacar a própria desilusão
Danem-se todos incapazes de serem o que desejam
E invejam aqueles que são
E ainda assim, sou incapaz de sentir medo
Medo de que a qualquer momento
Esteja eu, sentado ao lado dos invejosos
Fazendo coro
Incapaz de não sentir raiva daqueles
Que são o que querem ser
E que são felizes
Que se dane eu mesmo
Ao lutar até a morte
Por sentimentos futéis
Desprovidos de vontade e certeza
Que se dane o coração partido
Buscando vingança em conquistas pueris e vazias
Procurando desculpas
Justificativas para frustrações
Que se dane a vida
Que se dane o querer
Que se dane o vazio
Que se dane, se danem
Enfim, que se foda sentir os pedaços da alma se partirem
Morrendo lentamente ao longo do dia
sábado, outubro 31, 2009
Qualquer coisa que flutua através dos dias.
Feito espectro, invísivel e irrelevante. Ouvindo pela metade segredos sussurrados e conspirações improváveis.
Qualquer coisa que ainda guarde abafada a sensação de humanidade lutando contra a certeza de ter se perdido no lugar comum que fomos destinados.
Quase óbvio como a humanidade exige, com aquelas certezas e com os mesmos gestos que vêm se repetindo.
Simples e óbvio quanto a única diferença de saber que não foi capaz de enfrentar e subjugado carrega no rosto e na alma a dor de ao se enfrentar frente ao espelho, ter a cabeça baixa para admitir em voz alta: perdí, sou tão ser-humano quanto vocês.
E a decepção só não é uma sentença fatal, pois ninguém ainda foi capaz de vencer o inferno ao qual estamos condenados.
Sim, eu sou esquisito, idiota até. Mas eu admito e considero esse fato. Quando tu puder admitir também, vai entender o que é ser livre. Idiotas conscientes do mundo uni-vos!!!
Feito espectro, invísivel e irrelevante. Ouvindo pela metade segredos sussurrados e conspirações improváveis.
Qualquer coisa que ainda guarde abafada a sensação de humanidade lutando contra a certeza de ter se perdido no lugar comum que fomos destinados.
Quase óbvio como a humanidade exige, com aquelas certezas e com os mesmos gestos que vêm se repetindo.
Simples e óbvio quanto a única diferença de saber que não foi capaz de enfrentar e subjugado carrega no rosto e na alma a dor de ao se enfrentar frente ao espelho, ter a cabeça baixa para admitir em voz alta: perdí, sou tão ser-humano quanto vocês.
E a decepção só não é uma sentença fatal, pois ninguém ainda foi capaz de vencer o inferno ao qual estamos condenados.
Sim, eu sou esquisito, idiota até. Mas eu admito e considero esse fato. Quando tu puder admitir também, vai entender o que é ser livre. Idiotas conscientes do mundo uni-vos!!!
sábado, agosto 29, 2009
Poema Sobre O Meu óbvio Futuro
(Quando o sentimento vêm antes da condição de entendê-lo, o enigma deixa a forma abstrata para se impor, tão óbvio em suas nuances, ainda que décadas sejam necessárias para enfim entender seu sentido)
As vezes eu olho para o horizonte
Como se houvesse nas entrelinhas desse olhar
A certeza de ainda ser, e então o hoje substituir o amanhã
Ao olhar para trás, entender os desafios que foram impostos por outros hojes
E a cada inicio enfrentar o que se impor
Para querer hoje o amanhã
E ainda que o amanhã apesar de se exibir e ludibriar
E me desafiar a alcança-lo
Consigo sempre me iludir e escapar como se escorresse entre os dedos
E mesmo que eu tente explicar que já deixei de sentir o amor que outrora senti pelo hoje
E que preciso ficar só, mas que nunca o esquecerei
Sou incapaz de encontrar o hoje no tempo que pensou
Todas as lembranças que eu pensei ter divido com o hoje, foram divididas com o ontem ou com os dias atrás...
Meus dias foram de alguém que vive no passado, meu presente impõe alguém que já não é capaz de surpreender e em vão eu busco o amanhã, que se diverte em perseguir a idéia de encontrar, mas enfim é abusca que motiva
E toda energia será empregada pela missão, mas sempre que a resposta estiver ao alcance, desvios serão criados
Pois de fato, não é a resposta e sim a busca que obriga ir em frente e não desistir
E para que toda a existência não reste irrelevante, sempre haverão perguntas
As vezes eu olho para o horizonte
Como se houvesse nas entrelinhas desse olhar
A certeza de ainda ser, e então o hoje substituir o amanhã
Ao olhar para trás, entender os desafios que foram impostos por outros hojes
E a cada inicio enfrentar o que se impor
Para querer hoje o amanhã
E ainda que o amanhã apesar de se exibir e ludibriar
E me desafiar a alcança-lo
Consigo sempre me iludir e escapar como se escorresse entre os dedos
E mesmo que eu tente explicar que já deixei de sentir o amor que outrora senti pelo hoje
E que preciso ficar só, mas que nunca o esquecerei
Sou incapaz de encontrar o hoje no tempo que pensou
Todas as lembranças que eu pensei ter divido com o hoje, foram divididas com o ontem ou com os dias atrás...
Meus dias foram de alguém que vive no passado, meu presente impõe alguém que já não é capaz de surpreender e em vão eu busco o amanhã, que se diverte em perseguir a idéia de encontrar, mas enfim é abusca que motiva
E toda energia será empregada pela missão, mas sempre que a resposta estiver ao alcance, desvios serão criados
Pois de fato, não é a resposta e sim a busca que obriga ir em frente e não desistir
E para que toda a existência não reste irrelevante, sempre haverão perguntas
sábado, agosto 08, 2009
Para Aquele Que Eu Dedico O Amor Mais Honesto ou Obrigado Por Me Deixar Chorar
O telefone tocava para confirmar o que já havia se tornado lei
E ainda que não havia mais nada que ainda já não tinha sido dito
Sempre tinha muito para se falar
E as palavras voltavam a soar como um ecoE ainda assim, soavam como indispensáveis para os devaneios
E na embriaguez repetida da amizade
Toda cumplicidade pela felicidade de se saber compreendido, mesmo que imperasse a discordânciaDo abraço e do carinho que não exige nada além de reciprocidade
Ainda que carregue no coração qualquer indecifrável tristeza
Que obriga a alma sentir o golpe de uma dor qualquer que pareça irremediávelE o insucesso de procurar a verdade que possa curar ou aliviar o sofrimento
E de repente o vazio impede a descoberta de qualquer pensamento ou sentimento racional capaz de fazer sentido
E sem respostas sucumbir ao desespero, e exausto impedir que as palpébras pesem sob os olhos e as pernas fraquejem não por falta de coragem, mas pelo medo em não saber o que o desconhecido traráE o futuro parece estreitar de um jeito onde todas as possibilidades acabem em uma dor profunda e infinita
É nesse instante, no momento que a esperança se transforma em desespero
E independente do que parece real, que tudo parece inútil, como um grande desperdício de energiaPela falta de esperança que parece que não permitir desvios para escapar da dor e da solidão
E reside nessa desesperança, o corpo abatido, exausto, preparado para desistirQuando minhas forçam falham e já não sou capaz de lutar
Tenho em tí a força capaz de começar de novo
Tenho em tí a força capaz de começar de novo
Ainda que seja para mim, tão claras as tuas incertezas
E ainda que eu saiba de tuas fraquezasE que por vezes a força que me falta, também falta em tí
E tu parece querer desistir
E tu parece querer desistir
Ninguém parece capaz de decifrar a dor que corrói a tua sanidade
E no meio de todos aqueles que não são capazes de entender o que te faz infeliz
É na cumplicidade do amigo, que divide contigo angustias e incertezasQue ainda que seja incompreensivel os motivos da qualquer tristeza
Os elos que se combinam e entendem a dor que é repartida, mesmo que as razões sejam outras
Mesmo que o sofrimento seja em função de sentimentos completamente opostosA consciencia do saber do sofrer
Faz com que as diferenças dos motivos se conectem e há um entendimento mútuo e um respeito tácito pelo sentir de cada umMesmo que a dor do outro parece ridicula infantil, há um sentimento de preservação porque o que está em jogo não é de fato o teor da opinião
Mas a certeza de poder abrir o peito, e admitir as fraquesas para alguém que não poupe esforços para apenas ouvir
Dessa forma, permitir o desabafo mesmo que não faça sentido
E ainda que não tenha forças para entender os próprios devaneios
Encontre meios para estar presente
Sabendo que assim que a esperança esvair
E o medo paralisar qualquer ação
Basta erguer a cabeça, receber o abraço, e nesse momento
Sentido a segurança, a permissão de sentir medo, tristeza, solidão
Saber que entre todas as possibilidades de se relacionar com os outros que existem
Nenhum amor é maior que aquele chamado de amigo
Não há obrigações nem interesses
Apenas a certeza de não estar sozinho
O amor que não exige nada além de cumplicidade...
Mas a certeza de poder abrir o peito, e admitir as fraquesas para alguém que não poupe esforços para apenas ouvir
Dessa forma, permitir o desabafo mesmo que não faça sentido
E ainda que não tenha forças para entender os próprios devaneios
Encontre meios para estar presente
Sabendo que assim que a esperança esvair
E o medo paralisar qualquer ação
Basta erguer a cabeça, receber o abraço, e nesse momento
Sentido a segurança, a permissão de sentir medo, tristeza, solidão
Saber que entre todas as possibilidades de se relacionar com os outros que existem
Nenhum amor é maior que aquele chamado de amigo
Não há obrigações nem interesses
Apenas a certeza de não estar sozinho
O amor que não exige nada além de cumplicidade...
sábado, agosto 01, 2009
Ainda que tenha estado no mesmo lugar durante todo o tempo
Surpreendeu-se ao perceber que então estava perdido
E a certeza de estar seguro onde passou a eternidade, se perdeu no vazio
Num rompante inesperado, por descuido e insensatez
Parou no instante e gritou para o céu: porque?
E as verdades foram se distanciando, e a realidade fugiu para se esconder no impossível
E mesmo que tentasse esquecer, perderá o poder de sua inquietação
E não podia impedir que a palavra ecoasse além do horizonte
E por ande passava criou incerteza
E fez o mundo parar
Desde então nunca mais a história aconteceu por que sim
Surpreendeu-se ao perceber que então estava perdido
E a certeza de estar seguro onde passou a eternidade, se perdeu no vazio
Num rompante inesperado, por descuido e insensatez
Parou no instante e gritou para o céu: porque?
E as verdades foram se distanciando, e a realidade fugiu para se esconder no impossível
E mesmo que tentasse esquecer, perderá o poder de sua inquietação
E não podia impedir que a palavra ecoasse além do horizonte
E por ande passava criou incerteza
E fez o mundo parar
Desde então nunca mais a história aconteceu por que sim
O Circo Brasil
Enquanto a maioria dos olhares deixam-se embriagar
Por alguma atração qualquer
Os movimentos sutis aumentam atrás dos pescoços
E assim como ilusionistas e mágicos
Os senhores do mundo criam distrações
Para desviar a atenção de seus desmandos
E nós como bons cidadãos
Aplaudimos os palhaços que distribuem sorrisos falsos e pães quentes
E concordamos satisfeitos com abeleza do espetáculo
E mesmo que o nariz redondo e vermelho esteja em nossos narizes
Não enxergamos os verdadeiros palhaços que refletem no espelho
A cada três meses tem outra festa popular
E de novo somos felizes
Tem sempre um carnaval para esquecer as tristezas
E o Brasil com seus brasileiros
Tem sempre motivos para sorrir
E a ignorância é enfim uma dádiva
Sorridentes trocamos evoluir
Por roupas coloridas e sonhos de justiça
Por alguma atração qualquer
Os movimentos sutis aumentam atrás dos pescoços
E assim como ilusionistas e mágicos
Os senhores do mundo criam distrações
Para desviar a atenção de seus desmandos
E nós como bons cidadãos
Aplaudimos os palhaços que distribuem sorrisos falsos e pães quentes
E concordamos satisfeitos com abeleza do espetáculo
E mesmo que o nariz redondo e vermelho esteja em nossos narizes
Não enxergamos os verdadeiros palhaços que refletem no espelho
A cada três meses tem outra festa popular
E de novo somos felizes
Tem sempre um carnaval para esquecer as tristezas
E o Brasil com seus brasileiros
Tem sempre motivos para sorrir
E a ignorância é enfim uma dádiva
Sorridentes trocamos evoluir
Por roupas coloridas e sonhos de justiça
quinta-feira, maio 28, 2009
É...
É a sombra que faz imaginar o frio apesar do sol de fevereiro
É a vontade de fazer exatamente aquilo que todos aconselharam a não fazer
É torcer para que aconteça a única coisa que não é capaz de acontecer
É abrir um sorriso largo quando todos lamentam
É lamentar por não estar sorrindo como os outros
É se indignar por causas perdidas
E dar de ombros por coisas que todos se preocupam
É parar alguns segundos embaixo do sol e respirar o calor
É se olhar no espelho e sorrir
É acordar e desejar encontar outras pessoas
É dormir sonhando com algo melhor
É saber que apesar de ser incapaz de mudar o mundo, ser capaz de mudar a si mesmo
É a vontade de fazer exatamente aquilo que todos aconselharam a não fazer
É torcer para que aconteça a única coisa que não é capaz de acontecer
É abrir um sorriso largo quando todos lamentam
É lamentar por não estar sorrindo como os outros
É se indignar por causas perdidas
E dar de ombros por coisas que todos se preocupam
É parar alguns segundos embaixo do sol e respirar o calor
É se olhar no espelho e sorrir
É acordar e desejar encontar outras pessoas
É dormir sonhando com algo melhor
É saber que apesar de ser incapaz de mudar o mundo, ser capaz de mudar a si mesmo
A Impossível Caçada Ao Amanhã
O agora parece tão diminuto quando se pensa no passado
Aquela sensação saudosista de tantas batalhas travadas
O sol que brilha nesse céu tão azul só permite ser admirado tal qual ele se exibe
Pois os ancestrais se deixaram envolver
Vertendo sangue, inventando certezas
O sol brilha com toda intensidade nesse presente, pois foi testemunha de tantos sacrificios
O sangue que corre em nossas veias, que impulsiona o coração
Se satisfaz impregnado das batalhas dos nossos ancestrais
Embriagadas de satisfação, satisfeitos por ser parte dessa transformação
Tantos sorrisos orgulhosos, aceitando o futuro imponente, aguardando que ele venha e nos complete com satisfação e deleite
Mas, enquanto isso, nesse relance de presente
Nesse intervalo entre as glorias do que já foi
E na espera anciosa desse futuro que se mostra resoluto, que se faz consequentemente, no mundo perfeito, brilhante
Vigora o presente
E dele fazemos troça, relegamos a importância
O futuro fica mais distante, fica impossivel
O amanhã é sempre inalcançavel
E o presente sufoca o passado, desfaz a alegria das conquistas
E queriamos parar o tempo
Ou simplesmente adiantá-lo até o futuro
Mas não é possivel
E por fim ficamos, atados e condenados, ao dia que sucede ao outro, nunca será amanhã
Sempre será hoje, sem memória e sem mudanças
Vagando feito corpos suspensos, resignados, expostos e destinados a existir eternamente no real e lógico, porém imperfeito presente
Aquela sensação saudosista de tantas batalhas travadas
O sol que brilha nesse céu tão azul só permite ser admirado tal qual ele se exibe
Pois os ancestrais se deixaram envolver
Vertendo sangue, inventando certezas
O sol brilha com toda intensidade nesse presente, pois foi testemunha de tantos sacrificios
O sangue que corre em nossas veias, que impulsiona o coração
Se satisfaz impregnado das batalhas dos nossos ancestrais
Embriagadas de satisfação, satisfeitos por ser parte dessa transformação
Tantos sorrisos orgulhosos, aceitando o futuro imponente, aguardando que ele venha e nos complete com satisfação e deleite
Mas, enquanto isso, nesse relance de presente
Nesse intervalo entre as glorias do que já foi
E na espera anciosa desse futuro que se mostra resoluto, que se faz consequentemente, no mundo perfeito, brilhante
Vigora o presente
E dele fazemos troça, relegamos a importância
O futuro fica mais distante, fica impossivel
O amanhã é sempre inalcançavel
E o presente sufoca o passado, desfaz a alegria das conquistas
E queriamos parar o tempo
Ou simplesmente adiantá-lo até o futuro
Mas não é possivel
E por fim ficamos, atados e condenados, ao dia que sucede ao outro, nunca será amanhã
Sempre será hoje, sem memória e sem mudanças
Vagando feito corpos suspensos, resignados, expostos e destinados a existir eternamente no real e lógico, porém imperfeito presente
sábado, maio 16, 2009
Basta eu perceber a tua presença
Que deixo toda minha eloquencia se esvair
Sempre sei o que dizer não importa a situação
Mas então diante de ti simplesmente esqueço o significado das palavras
Parece que tu nunca vais saber das declarações que te dediquei em sussurros
Eu não sei como seria, não sei se faria sentido nos dois
Eu não achei que depois de tudo
Eu me disporia a deixar que outra mulher tivesse meu coração em suas mãos
Tendo o poder de fazer o que quiser
E longe de tí, eu nego tudo
Mas toda manhã, os teus olhos me olham, de um jeito que só eles são capazes de fazer
E daí, a minha única escolha é deixar que tu seja a dona do meu destino e do meu coração
Que deixo toda minha eloquencia se esvair
Sempre sei o que dizer não importa a situação
Mas então diante de ti simplesmente esqueço o significado das palavras
Parece que tu nunca vais saber das declarações que te dediquei em sussurros
Eu não sei como seria, não sei se faria sentido nos dois
Eu não achei que depois de tudo
Eu me disporia a deixar que outra mulher tivesse meu coração em suas mãos
Tendo o poder de fazer o que quiser
E longe de tí, eu nego tudo
Mas toda manhã, os teus olhos me olham, de um jeito que só eles são capazes de fazer
E daí, a minha única escolha é deixar que tu seja a dona do meu destino e do meu coração
quarta-feira, abril 01, 2009
O Retorno Triunfante Do Sentir Inesperado
Caminho a esmo
Sem destino, sem intenção de chegar
Vou levado pelo vento
Vou andando até cansar
Os caminhos são tortuosos
Escuros, sombrios
São enigmas tão complicados que não tem sentido desvendar
É aceitar qualquer destino
Esperar que o acaso decida
Seja o que for
Apenas acatar
Era ver o futuro chegar e acontecer
Sem sobressaltos
Sem ilusões
Recem chegados e velhos amigos
Emocionadas despedidas e abraços sinceros àqueles que retornavam
E aquele dia tão comum
Entre o óbvio e o certo
Criou o impossível
E agora resta inesquecível
Aquele sorriso que há muito era conhecido
Tornou-se tão irrestivel
Amar já estava esquecido
E de repente, toda a confusão
E o rebuliço, a multidão que se movia
E o barulho de todas as palavras que existem sendo pronunciadas
Um olhar atravessou o salão
Por um momento o mundo silenciou
Aquele sorriso era tudo que faltava
Para acelerar aquele coração
Sem destino, sem intenção de chegar
Vou levado pelo vento
Vou andando até cansar
Os caminhos são tortuosos
Escuros, sombrios
São enigmas tão complicados que não tem sentido desvendar
É aceitar qualquer destino
Esperar que o acaso decida
Seja o que for
Apenas acatar
Era ver o futuro chegar e acontecer
Sem sobressaltos
Sem ilusões
Recem chegados e velhos amigos
Emocionadas despedidas e abraços sinceros àqueles que retornavam
E aquele dia tão comum
Entre o óbvio e o certo
Criou o impossível
E agora resta inesquecível
Aquele sorriso que há muito era conhecido
Tornou-se tão irrestivel
Amar já estava esquecido
E de repente, toda a confusão
E o rebuliço, a multidão que se movia
E o barulho de todas as palavras que existem sendo pronunciadas
Um olhar atravessou o salão
Por um momento o mundo silenciou
Aquele sorriso era tudo que faltava
Para acelerar aquele coração
quinta-feira, março 19, 2009
Ante Ao Espelho
Abri os olhos devagar
Para perceber que meu mundo agora é outro
Para olhos forasteiros pouco mudou
Mas para os olhos que acompanham o dia-a-dia
Fica evidente que as coisas transformaram-se
A imagem que outrora reinava desviou-se da obviedade
E impulsionada pela aventura enfrentou os riscos
Admitiu viver a solidão de estar sozinho
Abdicou de estar solitária entre as pessoas
Escolheu desafiar os obstáculos e enfim desfazer-se da opressão que a calmaria da rotina proporcionava
Os braços abertos acolhendo o inusitado, o impossivel
Já tinha tanto passado desde a última vez
Mas agora podia parar em frente ao espelho e ter certeza
És novamente homem, senhor de seu destino
É enfim livre, solitário e responsável pelo caminho que então se descortina
Criatura de alegria e culpa
Ao longe o horizonte infinito
No espelho a imagem é clara
O presente é o passo para o futuro
Todo o medo do fracasso transformado em força
Atráves do sorriso hesitante
Completo de receio e duvídas mas honesto em sua resolução
Sempre estive sozinho, mas enfim estou por minha conta
Saudades e melancolias de ser infantil e irresponsável surgirão
Mas enfim, a imagem no espelho transformada
Explicita e real, reflete o último passo, reflete a transformação
Sim, o mundo há de saber
O menino mudou
Virou um homem, e abriu a porta do desconhecido para aceitar tudo que tiver que acontecer
Para perceber que meu mundo agora é outro
Para olhos forasteiros pouco mudou
Mas para os olhos que acompanham o dia-a-dia
Fica evidente que as coisas transformaram-se
A imagem que outrora reinava desviou-se da obviedade
E impulsionada pela aventura enfrentou os riscos
Admitiu viver a solidão de estar sozinho
Abdicou de estar solitária entre as pessoas
Escolheu desafiar os obstáculos e enfim desfazer-se da opressão que a calmaria da rotina proporcionava
Os braços abertos acolhendo o inusitado, o impossivel
Já tinha tanto passado desde a última vez
Mas agora podia parar em frente ao espelho e ter certeza
És novamente homem, senhor de seu destino
É enfim livre, solitário e responsável pelo caminho que então se descortina
Criatura de alegria e culpa
Ao longe o horizonte infinito
No espelho a imagem é clara
O presente é o passo para o futuro
Todo o medo do fracasso transformado em força
Atráves do sorriso hesitante
Completo de receio e duvídas mas honesto em sua resolução
Sempre estive sozinho, mas enfim estou por minha conta
Saudades e melancolias de ser infantil e irresponsável surgirão
Mas enfim, a imagem no espelho transformada
Explicita e real, reflete o último passo, reflete a transformação
Sim, o mundo há de saber
O menino mudou
Virou um homem, e abriu a porta do desconhecido para aceitar tudo que tiver que acontecer
domingo, janeiro 25, 2009
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Raios De Esperança
Na pequena janela bate a luz do sol
Ilumina um instante de esperança
No quarto que se esconde
Aquele que há tempos perdeu-se no breu
Aprisionado, oprimido pelas paredes que o cercam
Ora tão finas que pode-se ouvir as pessoas felizes
Ora tão intransponíveis que não permitem que alcance a liberdade
Pequenos momentos de lucidez
Os olhos admiram a claridade
A mão estendida tentando capturar o sol
Quase pode sentir o gosto de ser livre
Mas a escuridão o persegue
E o toma em seus braços sombrios
Envolvendo seu corpo e devolvendo-o ao vazio
Eternamente, pequenos raios de esperança
Sem conseguir fugir das trevas
Ilumina um instante de esperança
No quarto que se esconde
Aquele que há tempos perdeu-se no breu
Aprisionado, oprimido pelas paredes que o cercam
Ora tão finas que pode-se ouvir as pessoas felizes
Ora tão intransponíveis que não permitem que alcance a liberdade
Pequenos momentos de lucidez
Os olhos admiram a claridade
A mão estendida tentando capturar o sol
Quase pode sentir o gosto de ser livre
Mas a escuridão o persegue
E o toma em seus braços sombrios
Envolvendo seu corpo e devolvendo-o ao vazio
Eternamente, pequenos raios de esperança
Sem conseguir fugir das trevas
Ainda Escravidão
Pequenos passos, movimentos tímidos
O olhar que fita o horizonte
A coluna ereta
Posição de sentido
E os sentidos, despertos, aguçados
Nada escapa, nenhum detalhe
A mente processando toda informação
Não, não se pode relaxar
Se a palpebra pesa, não
Não há perdão para o descuido
Manter-se alerta
Nada pode acontecer sem supervisão
Se houver descuido
A imaginação acontece
Não, não podemos sonhar
Somos soldados com uma missão
Seguimos ordens claras, somos cegos de pensamento
Vaidosos e orgulhosos de nossa lealdade
Por isso, morreremos, infelizes
Mas satisfeitos
Pois lutamos bravamente
Por ideais que desconhecemos
Por sonhos que não sonhamos
Mas, enfim lutamos
E o sangue do povo, corre pelas vielas abandonadas
Heróico, bravo e ignorante
O olhar que fita o horizonte
A coluna ereta
Posição de sentido
E os sentidos, despertos, aguçados
Nada escapa, nenhum detalhe
A mente processando toda informação
Não, não se pode relaxar
Se a palpebra pesa, não
Não há perdão para o descuido
Manter-se alerta
Nada pode acontecer sem supervisão
Se houver descuido
A imaginação acontece
Não, não podemos sonhar
Somos soldados com uma missão
Seguimos ordens claras, somos cegos de pensamento
Vaidosos e orgulhosos de nossa lealdade
Por isso, morreremos, infelizes
Mas satisfeitos
Pois lutamos bravamente
Por ideais que desconhecemos
Por sonhos que não sonhamos
Mas, enfim lutamos
E o sangue do povo, corre pelas vielas abandonadas
Heróico, bravo e ignorante
quinta-feira, janeiro 01, 2009
Meu Passado É A Razão De Eu Ter Presente
São essas pequenas frases construídas
Quem diria?
Palavras ordenadas em uma tela em branco
Sozinhas, perdidas no espaço
Não seriam nada
Juntas, pensadas e sentidas
Formam frases que não são definições ou coisas
Apenas ilustram um pouco de alma
Eu não sou lido e entendido completamente
As palavras que eu junto são pequenos pedaços do que sou
Cada pedaço de mim é cada letra e palavra e frase
Todos conhecemos as palavras
Mas o jeito que eu defino onde cada uma delas vai estar
É único, como se fosse meu DNA, parecido com outros mas somente meu
E cada texto que eu já escrevi e os outros que ainda escreverei
São tão pessoais que levam nas entrelinhas um pedaço de tudo que sou
Mas ao mesmo tempo que eu convido estranhos a me descobrir
Na verdade quando me descobrem
Descobrem o que eu fui, segundos são suficientes para já não sermos o que éramos
E a cada texto eu descobro algo de mim
E a cada texto eu transformo em palavras o que eu fui
E os meus pedaços se espalham em cadernos velhos
Se espalham em caracteres de computador
Para que eu sempre posso visitar o que eu fui
E que eu posso aceitar a constante mudança
E que eu possa crescer a cada dia
E encontrar nas palavras
O que eu fui, o que eu sou e o que estou me tornando
E com alegria poder aceitar todas as mudanças
E com nostalgia me redescobrir em meu passado
E ser diferente, mas não indiferente aos caminhos
Que me trouxeram aonde agora o meu coração repousa
E a constante descoberta de mim, perdura a cada nova linha
E cada começo torna-se um recomeço
E a folha em branco
A tela vazia
O cursor que pisca intermitente
O lápis convenientemente apontado
Anseia tanto quanto eu
Novas confissões, pequenos pedaços de alma
Minha história sendo escrita
Em orações construidas
Apenas para aliviar o peso de tanto sentir
E assim, mesmo que apenas a mim seja clara a relevância
Eu vou deixando para o infinito
Pequenos pedaços de existir
Quem diria?
Palavras ordenadas em uma tela em branco
Sozinhas, perdidas no espaço
Não seriam nada
Juntas, pensadas e sentidas
Formam frases que não são definições ou coisas
Apenas ilustram um pouco de alma
Eu não sou lido e entendido completamente
As palavras que eu junto são pequenos pedaços do que sou
Cada pedaço de mim é cada letra e palavra e frase
Todos conhecemos as palavras
Mas o jeito que eu defino onde cada uma delas vai estar
É único, como se fosse meu DNA, parecido com outros mas somente meu
E cada texto que eu já escrevi e os outros que ainda escreverei
São tão pessoais que levam nas entrelinhas um pedaço de tudo que sou
Mas ao mesmo tempo que eu convido estranhos a me descobrir
Na verdade quando me descobrem
Descobrem o que eu fui, segundos são suficientes para já não sermos o que éramos
E a cada texto eu descobro algo de mim
E a cada texto eu transformo em palavras o que eu fui
E os meus pedaços se espalham em cadernos velhos
Se espalham em caracteres de computador
Para que eu sempre posso visitar o que eu fui
E que eu posso aceitar a constante mudança
E que eu possa crescer a cada dia
E encontrar nas palavras
O que eu fui, o que eu sou e o que estou me tornando
E com alegria poder aceitar todas as mudanças
E com nostalgia me redescobrir em meu passado
E ser diferente, mas não indiferente aos caminhos
Que me trouxeram aonde agora o meu coração repousa
E a constante descoberta de mim, perdura a cada nova linha
E cada começo torna-se um recomeço
E a folha em branco
A tela vazia
O cursor que pisca intermitente
O lápis convenientemente apontado
Anseia tanto quanto eu
Novas confissões, pequenos pedaços de alma
Minha história sendo escrita
Em orações construidas
Apenas para aliviar o peso de tanto sentir
E assim, mesmo que apenas a mim seja clara a relevância
Eu vou deixando para o infinito
Pequenos pedaços de existir
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