Na pequena janela bate a luz do sol
Ilumina um instante de esperança
No quarto que se esconde
Aquele que há tempos perdeu-se no breu
Aprisionado, oprimido pelas paredes que o cercam
Ora tão finas que pode-se ouvir as pessoas felizes
Ora tão intransponíveis que não permitem que alcance a liberdade
Pequenos momentos de lucidez
Os olhos admiram a claridade
A mão estendida tentando capturar o sol
Quase pode sentir o gosto de ser livre
Mas a escuridão o persegue
E o toma em seus braços sombrios
Envolvendo seu corpo e devolvendo-o ao vazio
Eternamente, pequenos raios de esperança
Sem conseguir fugir das trevas
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