O telefone tocava para confirmar o que já havia se tornado lei
E ainda que não havia mais nada que ainda já não tinha sido dito
Sempre tinha muito para se falar
E as palavras voltavam a soar como um ecoE ainda assim, soavam como indispensáveis para os devaneios
E na embriaguez repetida da amizade
Toda cumplicidade pela felicidade de se saber compreendido, mesmo que imperasse a discordânciaDo abraço e do carinho que não exige nada além de reciprocidade
Ainda que carregue no coração qualquer indecifrável tristeza
Que obriga a alma sentir o golpe de uma dor qualquer que pareça irremediávelE o insucesso de procurar a verdade que possa curar ou aliviar o sofrimento
E de repente o vazio impede a descoberta de qualquer pensamento ou sentimento racional capaz de fazer sentido
E sem respostas sucumbir ao desespero, e exausto impedir que as palpébras pesem sob os olhos e as pernas fraquejem não por falta de coragem, mas pelo medo em não saber o que o desconhecido traráE o futuro parece estreitar de um jeito onde todas as possibilidades acabem em uma dor profunda e infinita
É nesse instante, no momento que a esperança se transforma em desespero
E independente do que parece real, que tudo parece inútil, como um grande desperdício de energiaPela falta de esperança que parece que não permitir desvios para escapar da dor e da solidão
E reside nessa desesperança, o corpo abatido, exausto, preparado para desistirQuando minhas forçam falham e já não sou capaz de lutar
Tenho em tí a força capaz de começar de novo
Tenho em tí a força capaz de começar de novo
Ainda que seja para mim, tão claras as tuas incertezas
E ainda que eu saiba de tuas fraquezasE que por vezes a força que me falta, também falta em tí
E tu parece querer desistir
E tu parece querer desistir
Ninguém parece capaz de decifrar a dor que corrói a tua sanidade
E no meio de todos aqueles que não são capazes de entender o que te faz infeliz
É na cumplicidade do amigo, que divide contigo angustias e incertezasQue ainda que seja incompreensivel os motivos da qualquer tristeza
Os elos que se combinam e entendem a dor que é repartida, mesmo que as razões sejam outras
Mesmo que o sofrimento seja em função de sentimentos completamente opostosA consciencia do saber do sofrer
Faz com que as diferenças dos motivos se conectem e há um entendimento mútuo e um respeito tácito pelo sentir de cada umMesmo que a dor do outro parece ridicula infantil, há um sentimento de preservação porque o que está em jogo não é de fato o teor da opinião
Mas a certeza de poder abrir o peito, e admitir as fraquesas para alguém que não poupe esforços para apenas ouvir
Dessa forma, permitir o desabafo mesmo que não faça sentido
E ainda que não tenha forças para entender os próprios devaneios
Encontre meios para estar presente
Sabendo que assim que a esperança esvair
E o medo paralisar qualquer ação
Basta erguer a cabeça, receber o abraço, e nesse momento
Sentido a segurança, a permissão de sentir medo, tristeza, solidão
Saber que entre todas as possibilidades de se relacionar com os outros que existem
Nenhum amor é maior que aquele chamado de amigo
Não há obrigações nem interesses
Apenas a certeza de não estar sozinho
O amor que não exige nada além de cumplicidade...
Mas a certeza de poder abrir o peito, e admitir as fraquesas para alguém que não poupe esforços para apenas ouvir
Dessa forma, permitir o desabafo mesmo que não faça sentido
E ainda que não tenha forças para entender os próprios devaneios
Encontre meios para estar presente
Sabendo que assim que a esperança esvair
E o medo paralisar qualquer ação
Basta erguer a cabeça, receber o abraço, e nesse momento
Sentido a segurança, a permissão de sentir medo, tristeza, solidão
Saber que entre todas as possibilidades de se relacionar com os outros que existem
Nenhum amor é maior que aquele chamado de amigo
Não há obrigações nem interesses
Apenas a certeza de não estar sozinho
O amor que não exige nada além de cumplicidade...
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