Essas madrugadas
Tão sinceras
Aparentemente minha vida é tão comum
O observador distante não se empolga
Uma novela ruim, perdendo ibope a cada final de tarde
Mas o protagonista sofre capitulo atrás de capitulo
O autor, senhor dos destinos
Está perdido ante ao seu fracasso
E alheio aos problemos do dono de seu destino
O personagem luta contra a obviedade de sua vida comum
É a mesma luta diária de quem vive no mundo real
Lutando contra a obviedade ou falta de qualidade do seu criador
Preso em um mundo fantástico qualquer
Imaginado por um escritor fracassado
A vida é tão simples assim
Feito equações de segundo grau
Apesar das incógnitas o resulto é óbvio e fatal
Duas escolhas, dois caminhos
O risco vale ao menos para dificultar
Que o gênio que , como um tapa, elucida nossa vida
Acrescente um pouco de excitação nessa equação
domingo, outubro 26, 2008
sexta-feira, outubro 24, 2008
Estórias de amor existem
Também os finais felizes
Que ódio eu tenho de contos de fadas reais
Malditas pessoas que encontram seus pares perfeitos possíveis
E o resto de nós se atirando em relações impossíveis
Afinal, se alguns conseguem porque não nós?
Mas a realidade é assim de fato
Permite a poucos a felicidade
Para obrigar a maioria em uma busca sem fim e inútil
O amor é para poucos, agraciados com poderes divinos
A nós, a multidão de descontentes resta a busca impossível
Sofrer em contentar-se em nunca encontrar o amor
Ou sofrer em contentar-se com a possibilidade de amar
Também os finais felizes
Que ódio eu tenho de contos de fadas reais
Malditas pessoas que encontram seus pares perfeitos possíveis
E o resto de nós se atirando em relações impossíveis
Afinal, se alguns conseguem porque não nós?
Mas a realidade é assim de fato
Permite a poucos a felicidade
Para obrigar a maioria em uma busca sem fim e inútil
O amor é para poucos, agraciados com poderes divinos
A nós, a multidão de descontentes resta a busca impossível
Sofrer em contentar-se em nunca encontrar o amor
Ou sofrer em contentar-se com a possibilidade de amar
As folhas em branco se multiplicam
Me suplicam palavras
Me exigem fazer sentido
Elas são tão parecidas comigo ou são espelhos
Elas precisam de mim tanto quanto eu preciso delas
Eu escrevo, me imponho poesias
Me obrigo em criar fantasias, sonhos
Me obrigo em ser diferente, especial
Cada frase que construo, cada pensamento
É uma necessidade de satisfazer esse pequeno e exigente ego
Eu já estou cansado de ouvir que tenho qualidades
Elas existem e são um alívio para mim, mas principalmente para os outros
Quem, pelo amor de Deus, vai me explicar os meus defeitos
E eu continuo tentando desvendar o mistério de viver
E continuo procurando aquela pessoa, que vai merecer minha devoção
Meu amor e lealdade incondicional
Aquela que vai transformar essa desesperança em sentido de viver
Me suplicam palavras
Me exigem fazer sentido
Elas são tão parecidas comigo ou são espelhos
Elas precisam de mim tanto quanto eu preciso delas
Eu escrevo, me imponho poesias
Me obrigo em criar fantasias, sonhos
Me obrigo em ser diferente, especial
Cada frase que construo, cada pensamento
É uma necessidade de satisfazer esse pequeno e exigente ego
Eu já estou cansado de ouvir que tenho qualidades
Elas existem e são um alívio para mim, mas principalmente para os outros
Quem, pelo amor de Deus, vai me explicar os meus defeitos
E eu continuo tentando desvendar o mistério de viver
E continuo procurando aquela pessoa, que vai merecer minha devoção
Meu amor e lealdade incondicional
Aquela que vai transformar essa desesperança em sentido de viver
quarta-feira, outubro 22, 2008
Agora eu vou vivendo um dia após o outro
Apesar de tudo acabei assumindo algumas responsabilidades
Há tempos atrás não imaginava essa possibilidade
Tanto trabalho evitando o futuro me levou a aceitá-lo
Talvez os cabelos brancos ou o reflexo no espelho me dizendo que já não sou criança
Me obrigou a aceitar que hoje sou adulto
Queria que não tivesse acontecido
Queria fugir pra Terra do Nunca
Eternamente criança
Queria brincar, me empanturrar de bolo
Viver fantasias, diversões, me preocupar com bobagens
Mas eu fui crescendo, e depois da última risada
Me percebi adulto, e agora?
Não quero ainda ter certezas ou objetivos
Ainda quero sonhar em ser bombeiro, jogador de futebol ou o super-homem
Não quero que as minhas decisões sejam definitivas
Quero poder chorar de novo, quero sentir medo de novo
Quero ter modelos e não ser um
Quero ser cuidado e não ter que cuidar
Quero viajar no tempo e poder dizer pra mim mesmo não ter pressa
Aproveitar esses pequenos momentos de descobertas e liberdades
Quero gritar pro meu passado
Não tenha toda essa pressa em crescer
Queria poder brincar sem me preocupar mais uma vez
Que saudade eu sinto da infância que eu não me permiti ter
Um único arrependimento
Queria ter sido criança um dia!
Apesar de tudo acabei assumindo algumas responsabilidades
Há tempos atrás não imaginava essa possibilidade
Tanto trabalho evitando o futuro me levou a aceitá-lo
Talvez os cabelos brancos ou o reflexo no espelho me dizendo que já não sou criança
Me obrigou a aceitar que hoje sou adulto
Queria que não tivesse acontecido
Queria fugir pra Terra do Nunca
Eternamente criança
Queria brincar, me empanturrar de bolo
Viver fantasias, diversões, me preocupar com bobagens
Mas eu fui crescendo, e depois da última risada
Me percebi adulto, e agora?
Não quero ainda ter certezas ou objetivos
Ainda quero sonhar em ser bombeiro, jogador de futebol ou o super-homem
Não quero que as minhas decisões sejam definitivas
Quero poder chorar de novo, quero sentir medo de novo
Quero ter modelos e não ser um
Quero ser cuidado e não ter que cuidar
Quero viajar no tempo e poder dizer pra mim mesmo não ter pressa
Aproveitar esses pequenos momentos de descobertas e liberdades
Quero gritar pro meu passado
Não tenha toda essa pressa em crescer
Queria poder brincar sem me preocupar mais uma vez
Que saudade eu sinto da infância que eu não me permiti ter
Um único arrependimento
Queria ter sido criança um dia!
sábado, outubro 04, 2008
Uma nuvem cobre o céu
Escondendo os raios de sol
A escuridão se sobrepõe a claridade
Escondendo a verdade nos rostos que passam por mim
Mesmo ante a lucidez do brilho solar
Minha capacidade de enxergar a verdade tinha se esvaido
Já não sabia ler as pessoas
Como outrora fui capaz
E assim me joguei aos braços
Dá primeira possibilidade de amor
Sem precauções ou proteção
E antes de perceber
Fui atingido pela arma mais poderosa de nossas dias
E o mal do século se apoderou do meu corpo
O físico se sobrepôs a minha alma
E enfim fui subjugado por uma força desconhecida e muito maior
E agora me resta lamentar pelo meu fim
E aceitar o destino...
Ou aceitar o que o futuro me reserva
Lutando para ser maior do que a própria vida
E esperando que a cada fraqueza de meu corpo
A minha mente se fortaleça
E que no fim minha presença mundana
Faça todo o sentido que ela tenha que fazer
Que cada palavra dita ou escrita por mim
Encontre seu fim
Seu significado pleno
E que a minha vida traga questionamentos e diferenças
E a minha morte eleve o pensamento dos meus iguais
Que a minha vida não seja em vão
Que ela seja marcante, e que todos aqueles que não se importaram em me conhecer
Que nessa hora única, abram o coração e se permitam entender a mensagem
Questionar o óbvio sempre foi minha idéia
Não para discordar
Mas para provocar a crença no óbvio
Eu pequei mais que qualquer um
E duvidei de tudo mais que qualquer um
Não por não acreditar, mas por acreditar
Questionar era meu jeito de fazer com que acreditassem ainda mais em suas suposições
Vários suporam, eu tive certeza
Escondendo os raios de sol
A escuridão se sobrepõe a claridade
Escondendo a verdade nos rostos que passam por mim
Mesmo ante a lucidez do brilho solar
Minha capacidade de enxergar a verdade tinha se esvaido
Já não sabia ler as pessoas
Como outrora fui capaz
E assim me joguei aos braços
Dá primeira possibilidade de amor
Sem precauções ou proteção
E antes de perceber
Fui atingido pela arma mais poderosa de nossas dias
E o mal do século se apoderou do meu corpo
O físico se sobrepôs a minha alma
E enfim fui subjugado por uma força desconhecida e muito maior
E agora me resta lamentar pelo meu fim
E aceitar o destino...
Ou aceitar o que o futuro me reserva
Lutando para ser maior do que a própria vida
E esperando que a cada fraqueza de meu corpo
A minha mente se fortaleça
E que no fim minha presença mundana
Faça todo o sentido que ela tenha que fazer
Que cada palavra dita ou escrita por mim
Encontre seu fim
Seu significado pleno
E que a minha vida traga questionamentos e diferenças
E a minha morte eleve o pensamento dos meus iguais
Que a minha vida não seja em vão
Que ela seja marcante, e que todos aqueles que não se importaram em me conhecer
Que nessa hora única, abram o coração e se permitam entender a mensagem
Questionar o óbvio sempre foi minha idéia
Não para discordar
Mas para provocar a crença no óbvio
Eu pequei mais que qualquer um
E duvidei de tudo mais que qualquer um
Não por não acreditar, mas por acreditar
Questionar era meu jeito de fazer com que acreditassem ainda mais em suas suposições
Vários suporam, eu tive certeza
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