Parto em nova jornada e carrego comigo os meus pertences. Algumas roupas velhas e uma de domingo. Levo comigo algumas anotações, coisas sem valor, mas de muita importância.
Trago na mala outras viagens, outras despedidas, lembranças que são inesquecíveis, fragmentos de vida.
Atravesso esse singelo vilarejo, com suas cabanas de teto de palha. Um gordo bigodudo acena pra mim como se me desse boas-vindas e eu retribuo com umero aceno de cabeça.
Como posso deixar estas árvores, como posso partir sem levar a saudade ccomigo.
Assim, sigo caminhando e cumprimentando as pessoas, por fora estou sorrindo, mas por dentro é que sinto a viagem me consumindo.
O portal, a última fronteira, a última lembrança. A partir daqui estou por mim mesmo, sem paz, mas com esperança e a cabeça cheia de sonhos.
E agora, que caminho devo seguir, aonde cada destino irá me levar, qual a melhor rota a seguir...Só o tempo sabe a resposta, mas como alcança-lo é impossível, o que posso fazer...
Então vou pelo caminho que for e não importa os obstáculos e dificuldades que enfrentarei.
Já não vejo mais a vila, só a montanha com suas árvores e pedras. Não consigo parar de me preocupar com o que possa vir. Estou com medo, mas confiante e a cada passo uma nova aventura, uma nova mudança. Então, que venha a montanha...
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