Como se o mundo ganhasse cores
E cada detalhe ganhasse vida
Assim se tornou minha verdade
Depois que tua existência tornou-se realidade
O desdem e sarcasmo que eu carreguei
Durante tanto tempo
Deixou de ser relevante
E sem que eu pudesse reagir
Bastou descobrir a tua existência
Para transformar meu ceticismo em amor
Eram teus olhos
E teu sorriso
Ou o jeito que tu mexia no cabelo quando pensava no que dizer
Eu não saberia dizer, naquela altura tudo era demais
Assim é o amor apaixonado
E ele é eterno
Mesmo quando acaba
O tempo apaga os incomodos
E lembra tudo que era bom
E a vida permite várias paixões
E arrebatadoras, começam e terminam
E doem, e fazem sofrer
E ainda assim, começamos tudo de novo
Porque, afinal é amor
E é melhor morrer de amor, sofrer, chorar, e fazer tudo de novo
Do que não saber amar
sexta-feira, março 05, 2010
Amor - parte I - Prólogo
Não tem motivos o amor
Senti-lo é abdicar do óbvio
É deixar a lógica em segundo plano
O amor não tem definição
Tão inexplicavel quanto amar é a forma que ele adquire para se expressar
Existem diferentes formas de amar
Cada uma delas tem relevancia no todo
O amor é expressão da importância dos outros
E a todo momento nos amamos alguem
E mesmo que escolhemos odiar
Tem alguem que precisamos amar
E assim, cabe ao amor
Diferentes formas e intensidades
E tem o amor diversos significados
Senti-lo é abdicar do óbvio
É deixar a lógica em segundo plano
O amor não tem definição
Tão inexplicavel quanto amar é a forma que ele adquire para se expressar
Existem diferentes formas de amar
Cada uma delas tem relevancia no todo
O amor é expressão da importância dos outros
E a todo momento nos amamos alguem
E mesmo que escolhemos odiar
Tem alguem que precisamos amar
E assim, cabe ao amor
Diferentes formas e intensidades
E tem o amor diversos significados
Amor - parte III
Posso sentar e sorrir
E sorrindo ao meu lado tu estas
E quando a felicidade acaba e a tristeza me toma
É teu abraço que me faz contente
E te ver ao meu lado a cada desafio
E as palavras animadoras quando as coisas dão errado
Quando conto historias de infancia
Tu era meu cumplice
E todas as historias que eu gosto de contar
Tu estava comigo
E nos inventavamos alibis, dividiamos culpa
Criando brincadeiras, as vezes mocinhos, na maioria bandido
E a infancia ficou para trás
Mas tu ainda se chamava amigo
E juntos enfrentamos os desafios de crescer
E o tempo nos tornou adultos
E nossos caminhos se distanciam a cada dia
E ainda assim
Meu amigo
Posso sentar e sorrir
E ao meu lado, ali tu estaras
E quando a felicidade deixar de existir
E a tristeza me abater
É teu abraço, meu amigo, que me confortará
E sorrindo ao meu lado tu estas
E quando a felicidade acaba e a tristeza me toma
É teu abraço que me faz contente
E te ver ao meu lado a cada desafio
E as palavras animadoras quando as coisas dão errado
Quando conto historias de infancia
Tu era meu cumplice
E todas as historias que eu gosto de contar
Tu estava comigo
E nos inventavamos alibis, dividiamos culpa
Criando brincadeiras, as vezes mocinhos, na maioria bandido
E a infancia ficou para trás
Mas tu ainda se chamava amigo
E juntos enfrentamos os desafios de crescer
E o tempo nos tornou adultos
E nossos caminhos se distanciam a cada dia
E ainda assim
Meu amigo
Posso sentar e sorrir
E ao meu lado, ali tu estaras
E quando a felicidade deixar de existir
E a tristeza me abater
É teu abraço, meu amigo, que me confortará
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
Amor - parte II
É uma história antiga
Que principia no ventre
Acompanha cada segundo do existir
E pode existir eternamente
E como as faces são únicas, é único o jeito de amar
E único é a forma de o entender
Mas o sentimento vem me visitar algumas vezes
E diz que a vida é feita de amores
Pequenos e grandes
Longos e efêmeros
Minha vida é contada apartir dos amores que vivi
No amor incondicional por aqueles que me acolheram e chamaram de filho
Por aqueles que com quem compertilhei amor e me chamaram irmão
Laços que obrigam a suportar, mas que cresceram e evoluiram
Não existe escolhas ou vontades
Mas basta aproximar os corações para sentir a infinitude do amor
E tem esse amor tanta força
Que carrega uma energia capaz de suportar tantos desafios
E mesmo a ausencia da racionalidade
É incapaz de explicar o sentir
Que carrega a força de ser parte de algo maior
Sentir que não existe solidão
Que é indiferente o que se é
Que existe compreensão
Mesmo que seja o oposto de tudo
Tem a familia
O poder de amar
Sem exigencias
Guardiã do primeiro amor
Que principia no ventre
Acompanha cada segundo do existir
E pode existir eternamente
E como as faces são únicas, é único o jeito de amar
E único é a forma de o entender
Mas o sentimento vem me visitar algumas vezes
E diz que a vida é feita de amores
Pequenos e grandes
Longos e efêmeros
Minha vida é contada apartir dos amores que vivi
No amor incondicional por aqueles que me acolheram e chamaram de filho
Por aqueles que com quem compertilhei amor e me chamaram irmão
Laços que obrigam a suportar, mas que cresceram e evoluiram
Não existe escolhas ou vontades
Mas basta aproximar os corações para sentir a infinitude do amor
E tem esse amor tanta força
Que carrega uma energia capaz de suportar tantos desafios
E mesmo a ausencia da racionalidade
É incapaz de explicar o sentir
Que carrega a força de ser parte de algo maior
Sentir que não existe solidão
Que é indiferente o que se é
Que existe compreensão
Mesmo que seja o oposto de tudo
Tem a familia
O poder de amar
Sem exigencias
Guardiã do primeiro amor
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
Eu encarei ela de frente
Ela não recuou, franziu o rosto e falou alguma coisa
Eu balancei a cabeça negativamente
Nunca soube o que ela disse
Nunca quis saber
Fiz sinal pra ela me acompanhar
Virei as costas e andei, não olhei pra trás
Fui até qualquer onde eu conseguia ouvir meus pensamentos de novo
Chamei o garçom e peguei uma ceva
Já tava bebado afinal, mal não ia fazer
Deixei o balcão e me virei pra pista
Dei de cara com a mina
Perguntei pra ela o que ela queria
Ela disse que quem queria alguma coisa era eu
Fiquei surpreso por ela ter me acompanhado
Fiquei em silencio
Olhei pra ela de cima a baixo
Encarei os olhos dela
Novo silencio
Ela ficou me olhando, confusa
Fumando seu gudan nervosamente
Perguntei se ela tinha namorado
Ela disse que não
Perguntei se ela tinha problemas com o pai
Ela disse que eles eram super amigos
Eu olhei pra ela
Não vai rolar
Tu é muito bonita
Não tem ninguém pra se vingar nem necessidade de decepcionar teu pai
Ela ficou sem saber o que fazer
Perguntou se funcionava essa cantada
Eu disse que não era cantada
Que eu desisti, que ela não tinha perfil
Eu disse que o melhor pra todos seria ela voltar pras amigas e esquecer nossa conversa
Me chamou de idiota e deu as costas
Mas voltou e perguntou o motivo de eu não querer trová-la
Eu disse que mulher gosta de cara saradão
Eu sou inteligente
Eu disse que infelizmente mulher é superficial
Que não era machismo, era constatação
Que eu conseguia entender o raciocínio feminino
E que precisei de duas frases pra saber que ela gosta de fortão, burro
Por isso ela podia ir embora
Que eu não cantar ela
Ela se irritou e disse que eu tava enganado e não sabia do que eu tava falando
Eu dei um longo suspiro
Ela me xingou e questionou se ela tava me incomodando
Eu disse que ela tava agindo como se fosse minha namorada e as outras minas primeiro iriam querer ficar só pela sacanegem, mas depois iriam acaba me chamando de canalha por cantar outras minas na frente da minha namorada
Ela me olhou e perguntou se eu achava ela idiota
Eu disse que não, mas certamente achava ela previsivel
Eu disse que se eu pedisse um beijo ela iria negar, porque eu não preenchia o perfil de burrão
Ela disse que eu só saberia se eu perguntasse
Eu rí
Disse ok
E perguntei se ela me daria um beijo se eu pedisse
Ela disse que sim
Eu olhei pra ela
Segurei o rosto, disse talvez eu peça depois então
E fui embora
Mas voltei, e beijei ela
Ela também me beijou
E passamos algumas horas juntos
Perguntei se ela me beijaria se eu tivesse pedido na pista de dança
Ela disse que não
Ela tava flertando com um saradão
Ela me deu o telefone
Nunca liguei
Me apaixonei por uma gordinha de óculos tão nerd quanto eu
E a gente se diverte discutindo política
Que as bonitonas fiquem com os bonitões
E que as mulheres de verdade fiquem com caras que nem eu
Ela não recuou, franziu o rosto e falou alguma coisa
Eu balancei a cabeça negativamente
Nunca soube o que ela disse
Nunca quis saber
Fiz sinal pra ela me acompanhar
Virei as costas e andei, não olhei pra trás
Fui até qualquer onde eu conseguia ouvir meus pensamentos de novo
Chamei o garçom e peguei uma ceva
Já tava bebado afinal, mal não ia fazer
Deixei o balcão e me virei pra pista
Dei de cara com a mina
Perguntei pra ela o que ela queria
Ela disse que quem queria alguma coisa era eu
Fiquei surpreso por ela ter me acompanhado
Fiquei em silencio
Olhei pra ela de cima a baixo
Encarei os olhos dela
Novo silencio
Ela ficou me olhando, confusa
Fumando seu gudan nervosamente
Perguntei se ela tinha namorado
Ela disse que não
Perguntei se ela tinha problemas com o pai
Ela disse que eles eram super amigos
Eu olhei pra ela
Não vai rolar
Tu é muito bonita
Não tem ninguém pra se vingar nem necessidade de decepcionar teu pai
Ela ficou sem saber o que fazer
Perguntou se funcionava essa cantada
Eu disse que não era cantada
Que eu desisti, que ela não tinha perfil
Eu disse que o melhor pra todos seria ela voltar pras amigas e esquecer nossa conversa
Me chamou de idiota e deu as costas
Mas voltou e perguntou o motivo de eu não querer trová-la
Eu disse que mulher gosta de cara saradão
Eu sou inteligente
Eu disse que infelizmente mulher é superficial
Que não era machismo, era constatação
Que eu conseguia entender o raciocínio feminino
E que precisei de duas frases pra saber que ela gosta de fortão, burro
Por isso ela podia ir embora
Que eu não cantar ela
Ela se irritou e disse que eu tava enganado e não sabia do que eu tava falando
Eu dei um longo suspiro
Ela me xingou e questionou se ela tava me incomodando
Eu disse que ela tava agindo como se fosse minha namorada e as outras minas primeiro iriam querer ficar só pela sacanegem, mas depois iriam acaba me chamando de canalha por cantar outras minas na frente da minha namorada
Ela me olhou e perguntou se eu achava ela idiota
Eu disse que não, mas certamente achava ela previsivel
Eu disse que se eu pedisse um beijo ela iria negar, porque eu não preenchia o perfil de burrão
Ela disse que eu só saberia se eu perguntasse
Eu rí
Disse ok
E perguntei se ela me daria um beijo se eu pedisse
Ela disse que sim
Eu olhei pra ela
Segurei o rosto, disse talvez eu peça depois então
E fui embora
Mas voltei, e beijei ela
Ela também me beijou
E passamos algumas horas juntos
Perguntei se ela me beijaria se eu tivesse pedido na pista de dança
Ela disse que não
Ela tava flertando com um saradão
Ela me deu o telefone
Nunca liguei
Me apaixonei por uma gordinha de óculos tão nerd quanto eu
E a gente se diverte discutindo política
Que as bonitonas fiquem com os bonitões
E que as mulheres de verdade fiquem com caras que nem eu
Porque Eu Insisto Se Ninguem Se Importa?
Eu passei horas tentando te contar o que eu quero. Tentando que cada palavra fosse escrita no lugar certo. Que o texto ultrapassasse o sentido de ordenação interessante de palavras e tivesse uma força que fizesse impacto e digno de necessidade de imaginar, sentir, entender a beleza sutil, porém suprema, quando um ser-humano resolve que a folha branca capte não um sentimento particular, uma verdade política ou alguma ironia sobre o dia-a-dia. Mas que o papel participe como companhia, confidente, amigo e testemunha. Que no papel restasse apenas o desabafo, e a prova final e irrefutável de que naquele quarto escuro no meio de um cortiço qualquer num bairro decadente entre o concreto que se impõe escondendo o horror dos gritos de desespero, inventando realidade confortável para alguns e sufocando a maioria dos infelizes incapazes de enfrentar o óbvio e aceitam qualquer ilusão que desvie a mente da tortura infligida diariamente. Um detalhe inofensivo incapaz de ser percebido invocou a névoa mística da genialidade, por alguns minutos o poeta escreveu, venceu a arrogancia desafiadora do papel em branco. Transformou as palavras em sentimentos, conseguiu desvendar o enigma que jazia na solidão do papel, enfim alcançou aquilo que sempre desejou. Detalhes, momentos, segundos talvez. Uma vida inteiro insistindo, procurando. Alguns segundos apenas. Palavras conhecidas, estudadas, comuns. Alguns segundos, e todas sensações descritas através da ordenação mais bonita.
sábado, janeiro 23, 2010
Meus olhos fixaram os olhos dela
Meus lábios tocaram os lábios dela
Primeiro um selinho, depois um beijo de verdade
Ela sorriu e disse oi
Eu sorri e disse vamos sair daqui
Ela apenas sorriu
Eu disse que não queria perder tempo
Ela achou que eu era convencido
Eu disse provavelmente
E disse que mais um beijo apenas pra convence-lá
Ela disse que era pouco provável
Eu beijei ela de novo
Ela quis dizer que era o suficiente
Mas não quis admitir
Eu disse que ela ia embora comigo, mas ia fingir que não um pouco
Ela disse tu tá enganado e sorriu
Disse que ia falar com as amigas, eu disse que ela sabia onde me encontrar
Ela foi
Ela voltou
Sorriu, me olhou
Foi quando ela olhou no meu olho e disse tá bom, vamos
E nós fomos
Meus lábios tocaram os lábios dela
Primeiro um selinho, depois um beijo de verdade
Ela sorriu e disse oi
Eu sorri e disse vamos sair daqui
Ela apenas sorriu
Eu disse que não queria perder tempo
Ela achou que eu era convencido
Eu disse provavelmente
E disse que mais um beijo apenas pra convence-lá
Ela disse que era pouco provável
Eu beijei ela de novo
Ela quis dizer que era o suficiente
Mas não quis admitir
Eu disse que ela ia embora comigo, mas ia fingir que não um pouco
Ela disse tu tá enganado e sorriu
Disse que ia falar com as amigas, eu disse que ela sabia onde me encontrar
Ela foi
Ela voltou
Sorriu, me olhou
Foi quando ela olhou no meu olho e disse tá bom, vamos
E nós fomos
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