O barulho dos passos em ruas ermas
Existem porque o solitário passante os escuta
Mesmo que seja óbvio que o som mónotono e horripilante venha de sí
Fica insurpotável não virar o tronco para o vazio escuro e sombrio
domingo, janeiro 25, 2009
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Raios De Esperança
Na pequena janela bate a luz do sol
Ilumina um instante de esperança
No quarto que se esconde
Aquele que há tempos perdeu-se no breu
Aprisionado, oprimido pelas paredes que o cercam
Ora tão finas que pode-se ouvir as pessoas felizes
Ora tão intransponíveis que não permitem que alcance a liberdade
Pequenos momentos de lucidez
Os olhos admiram a claridade
A mão estendida tentando capturar o sol
Quase pode sentir o gosto de ser livre
Mas a escuridão o persegue
E o toma em seus braços sombrios
Envolvendo seu corpo e devolvendo-o ao vazio
Eternamente, pequenos raios de esperança
Sem conseguir fugir das trevas
Ilumina um instante de esperança
No quarto que se esconde
Aquele que há tempos perdeu-se no breu
Aprisionado, oprimido pelas paredes que o cercam
Ora tão finas que pode-se ouvir as pessoas felizes
Ora tão intransponíveis que não permitem que alcance a liberdade
Pequenos momentos de lucidez
Os olhos admiram a claridade
A mão estendida tentando capturar o sol
Quase pode sentir o gosto de ser livre
Mas a escuridão o persegue
E o toma em seus braços sombrios
Envolvendo seu corpo e devolvendo-o ao vazio
Eternamente, pequenos raios de esperança
Sem conseguir fugir das trevas
Ainda Escravidão
Pequenos passos, movimentos tímidos
O olhar que fita o horizonte
A coluna ereta
Posição de sentido
E os sentidos, despertos, aguçados
Nada escapa, nenhum detalhe
A mente processando toda informação
Não, não se pode relaxar
Se a palpebra pesa, não
Não há perdão para o descuido
Manter-se alerta
Nada pode acontecer sem supervisão
Se houver descuido
A imaginação acontece
Não, não podemos sonhar
Somos soldados com uma missão
Seguimos ordens claras, somos cegos de pensamento
Vaidosos e orgulhosos de nossa lealdade
Por isso, morreremos, infelizes
Mas satisfeitos
Pois lutamos bravamente
Por ideais que desconhecemos
Por sonhos que não sonhamos
Mas, enfim lutamos
E o sangue do povo, corre pelas vielas abandonadas
Heróico, bravo e ignorante
O olhar que fita o horizonte
A coluna ereta
Posição de sentido
E os sentidos, despertos, aguçados
Nada escapa, nenhum detalhe
A mente processando toda informação
Não, não se pode relaxar
Se a palpebra pesa, não
Não há perdão para o descuido
Manter-se alerta
Nada pode acontecer sem supervisão
Se houver descuido
A imaginação acontece
Não, não podemos sonhar
Somos soldados com uma missão
Seguimos ordens claras, somos cegos de pensamento
Vaidosos e orgulhosos de nossa lealdade
Por isso, morreremos, infelizes
Mas satisfeitos
Pois lutamos bravamente
Por ideais que desconhecemos
Por sonhos que não sonhamos
Mas, enfim lutamos
E o sangue do povo, corre pelas vielas abandonadas
Heróico, bravo e ignorante
quinta-feira, janeiro 01, 2009
Meu Passado É A Razão De Eu Ter Presente
São essas pequenas frases construídas
Quem diria?
Palavras ordenadas em uma tela em branco
Sozinhas, perdidas no espaço
Não seriam nada
Juntas, pensadas e sentidas
Formam frases que não são definições ou coisas
Apenas ilustram um pouco de alma
Eu não sou lido e entendido completamente
As palavras que eu junto são pequenos pedaços do que sou
Cada pedaço de mim é cada letra e palavra e frase
Todos conhecemos as palavras
Mas o jeito que eu defino onde cada uma delas vai estar
É único, como se fosse meu DNA, parecido com outros mas somente meu
E cada texto que eu já escrevi e os outros que ainda escreverei
São tão pessoais que levam nas entrelinhas um pedaço de tudo que sou
Mas ao mesmo tempo que eu convido estranhos a me descobrir
Na verdade quando me descobrem
Descobrem o que eu fui, segundos são suficientes para já não sermos o que éramos
E a cada texto eu descobro algo de mim
E a cada texto eu transformo em palavras o que eu fui
E os meus pedaços se espalham em cadernos velhos
Se espalham em caracteres de computador
Para que eu sempre posso visitar o que eu fui
E que eu posso aceitar a constante mudança
E que eu possa crescer a cada dia
E encontrar nas palavras
O que eu fui, o que eu sou e o que estou me tornando
E com alegria poder aceitar todas as mudanças
E com nostalgia me redescobrir em meu passado
E ser diferente, mas não indiferente aos caminhos
Que me trouxeram aonde agora o meu coração repousa
E a constante descoberta de mim, perdura a cada nova linha
E cada começo torna-se um recomeço
E a folha em branco
A tela vazia
O cursor que pisca intermitente
O lápis convenientemente apontado
Anseia tanto quanto eu
Novas confissões, pequenos pedaços de alma
Minha história sendo escrita
Em orações construidas
Apenas para aliviar o peso de tanto sentir
E assim, mesmo que apenas a mim seja clara a relevância
Eu vou deixando para o infinito
Pequenos pedaços de existir
Quem diria?
Palavras ordenadas em uma tela em branco
Sozinhas, perdidas no espaço
Não seriam nada
Juntas, pensadas e sentidas
Formam frases que não são definições ou coisas
Apenas ilustram um pouco de alma
Eu não sou lido e entendido completamente
As palavras que eu junto são pequenos pedaços do que sou
Cada pedaço de mim é cada letra e palavra e frase
Todos conhecemos as palavras
Mas o jeito que eu defino onde cada uma delas vai estar
É único, como se fosse meu DNA, parecido com outros mas somente meu
E cada texto que eu já escrevi e os outros que ainda escreverei
São tão pessoais que levam nas entrelinhas um pedaço de tudo que sou
Mas ao mesmo tempo que eu convido estranhos a me descobrir
Na verdade quando me descobrem
Descobrem o que eu fui, segundos são suficientes para já não sermos o que éramos
E a cada texto eu descobro algo de mim
E a cada texto eu transformo em palavras o que eu fui
E os meus pedaços se espalham em cadernos velhos
Se espalham em caracteres de computador
Para que eu sempre posso visitar o que eu fui
E que eu posso aceitar a constante mudança
E que eu possa crescer a cada dia
E encontrar nas palavras
O que eu fui, o que eu sou e o que estou me tornando
E com alegria poder aceitar todas as mudanças
E com nostalgia me redescobrir em meu passado
E ser diferente, mas não indiferente aos caminhos
Que me trouxeram aonde agora o meu coração repousa
E a constante descoberta de mim, perdura a cada nova linha
E cada começo torna-se um recomeço
E a folha em branco
A tela vazia
O cursor que pisca intermitente
O lápis convenientemente apontado
Anseia tanto quanto eu
Novas confissões, pequenos pedaços de alma
Minha história sendo escrita
Em orações construidas
Apenas para aliviar o peso de tanto sentir
E assim, mesmo que apenas a mim seja clara a relevância
Eu vou deixando para o infinito
Pequenos pedaços de existir
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