Vamos, vamos, vamos
Correr loucamente até um lugar secreto
Fugir da realidade e se encontrar
Deixar para depois o que deve ser feito
No vazio, se abraçar e se abraçar e apenas se abraçar
E o mundo sendo mundo
Pessoas agindo como pessoas e os animais livres
E a gente bem distante escondidos abraçados
E os problemas, as coisas para resolver
Agindo como se fossem impossíveis
E a gente sem dar a menor bola abraçados
E a política, a fome, a tristeza e as coisas desagradaveis
Sendo desagradaveis, achando que são o máximo
E a gente sem perceber abraçados e sorrindo e felizes
E a gente sabe que iremos lidar com todas essas coisas que não são abraços
Impossível nos livrar das coisas que não são abraços
Mas agora, só agora e talvez em algum momento para sempre
Nada é mais importante
Só é importante o sorriso desse abraço
segunda-feira, dezembro 22, 2008
Hoje existiu domingo, o nome dos dias são repetitivos
Eu não costumo me importar com o nome dele ou com o número ou a importância....sei lá
É importante talvez, mas não para mim
Normalmente é assim, mas hoje não, porque hoje é domingo
Domingo, não o domingo ordinário, o domingo do guri de porto
Churrasco, a desculpa é o churrasco
Ele até se faz presente, pequenos pedaços de carne
De gado, por enquanto, no futuro canguru
E cervejas, de lata, long necks, garrafas de 600ml!
Bem geladas, e algumas gramas de carne para justificar!
Eu adoro os domingos, olhos atentos no Fantástico
Aquela cara de que se impressiona com as notícias idiotas
Entre uma bobagem e outra algo relevante
Perdi, foi rápido, e agora descobri que minha bermuda não tá na moda!
Nesse domingo particular, o Grêmio ganhou, queria poder lembrar o que para poder suportar colorados
Mas que se dane, azuis, vermelhos, amarelos
Nenhum colorido faz questão de me entreter
Eu não faço questão de procurar diversão, e esse domingo
O sol, o primeiro do solstício, não vi as mulheres dançando peladas em sua homenagem
Talvez seja mau agouro, talvez elas eviaram fazer na minha frente, mulheres peladas me fazem perder a esportiva
Um biquini pequeninho, controle total, alguma baba, mas uma baba sutil e transparente.
Perdi o foco do texto, do contexto, perdi a continuidade.
Deixa o texto morrer no fundo de uma gaveta e esquece.
Ou publica e espera alguma coisa acontecer
Eu vou escrevendo cada bobagem que atravessa esse pequeno cérebro
Chega de poemas de amor, chega de intuições e certezas
Para que tudo isso, eu tô aqui
Me esforçando para ditar verdades
O ser-humano isso, o ser-humano aquilo
Porque eu faria assim, eu queria fazer assim e não consigo
Amor, ódio, paixão, raiva
Passei poesias tentando explicar
Longas horas perdendo poesias para explicar
Mas não perderei as poucas poesias que me restam
Não quero mais sentir e saber
Agora as palavras não mais formarão palavras
Serão pequenas exaltações de sentimentos
Adjetivos que se jogarão de encontro ao peito
Pequenas palavras anônimas
Que serão definitivas...
Deixa de lado a explicação
Deixa sentir.....
Olhando estrelas, nuvens, horizonte, infinito
Deixa sentir.....
E sentir, sem razão, sem porquê, relaxa e se deixe sentir.....
Eu não costumo me importar com o nome dele ou com o número ou a importância....sei lá
É importante talvez, mas não para mim
Normalmente é assim, mas hoje não, porque hoje é domingo
Domingo, não o domingo ordinário, o domingo do guri de porto
Churrasco, a desculpa é o churrasco
Ele até se faz presente, pequenos pedaços de carne
De gado, por enquanto, no futuro canguru
E cervejas, de lata, long necks, garrafas de 600ml!
Bem geladas, e algumas gramas de carne para justificar!
Eu adoro os domingos, olhos atentos no Fantástico
Aquela cara de que se impressiona com as notícias idiotas
Entre uma bobagem e outra algo relevante
Perdi, foi rápido, e agora descobri que minha bermuda não tá na moda!
Nesse domingo particular, o Grêmio ganhou, queria poder lembrar o que para poder suportar colorados
Mas que se dane, azuis, vermelhos, amarelos
Nenhum colorido faz questão de me entreter
Eu não faço questão de procurar diversão, e esse domingo
O sol, o primeiro do solstício, não vi as mulheres dançando peladas em sua homenagem
Talvez seja mau agouro, talvez elas eviaram fazer na minha frente, mulheres peladas me fazem perder a esportiva
Um biquini pequeninho, controle total, alguma baba, mas uma baba sutil e transparente.
Perdi o foco do texto, do contexto, perdi a continuidade.
Deixa o texto morrer no fundo de uma gaveta e esquece.
Ou publica e espera alguma coisa acontecer
Eu vou escrevendo cada bobagem que atravessa esse pequeno cérebro
Chega de poemas de amor, chega de intuições e certezas
Para que tudo isso, eu tô aqui
Me esforçando para ditar verdades
O ser-humano isso, o ser-humano aquilo
Porque eu faria assim, eu queria fazer assim e não consigo
Amor, ódio, paixão, raiva
Passei poesias tentando explicar
Longas horas perdendo poesias para explicar
Mas não perderei as poucas poesias que me restam
Não quero mais sentir e saber
Agora as palavras não mais formarão palavras
Serão pequenas exaltações de sentimentos
Adjetivos que se jogarão de encontro ao peito
Pequenas palavras anônimas
Que serão definitivas...
Deixa de lado a explicação
Deixa sentir.....
Olhando estrelas, nuvens, horizonte, infinito
Deixa sentir.....
E sentir, sem razão, sem porquê, relaxa e se deixe sentir.....
sábado, dezembro 20, 2008
Das Tristezas Aos Sorrisos
Parece que finalmente minha alma foi levada
Subjugado peloas verdades comuns
O impeto rebelde se foi
Restou a resignição de ser como outro qualquer
A lembrança divaga pelos ideias de igualdade e evolução
Um pequeno lembrete dos dias de luta e certeza
Mas o corpo já sente os efeitos das constantes derrotas
Sente o cansaço de do grito solitário no meio da multidão
Sem duvida ainda existe, resistente, uma pequena fagulha ideológica
Mas ela já não tem a mesma força, foram tantas desilusões
São essas incertezas, não ser como a maioria tem seu preço
Sou humano, sou humano, sou humano
Quero lutar por melhorias, por amor, por um lugar pleno de aceitação e respeito
E lutei, por muito tempo
Mas agora, admito, estou cansado
Agora não quero mais questionar, discutir, mostrar outra forma de ver as coisas
Agora quero abraços, carinhos e gestos bonitos
Falhei como idealista, e como idealista desisti de muitas coisas
Agora, que o tempo me ensinou algumas coisas
Não quero mais lutar contra o mundo, não quero obrigar as pessoas a serem coerentes e amorosas
Não quero exigir que as pessoas se responsabilizem por seus eros
Descobri que qualquer esforço que eu faça nunca será o suficiente
Agora o que eu queroé domingo com a família, descobrir o amor, e gostar das pessoas com todos os seus defeitos, e principalmente deixar que as pessoas me amem apesar dos meus defeitos
Eu achei que eu tinha a missão de questionar, de exigir de obrigar as pessoas a se descobrirem, descobrirem o mundo, se respeitarem, respeitarem os outros e se pilharem em ser melhor a cada dia, eu achava que eu podia fazer isso
Mas eu não posso, e agora eu posso me ocupar em ser melhor, não uma pessoa melhor ou melhor para o mundo, agora eu posso me ocupar em ser melhor pra mim.
Foi dificil sendo eu católico, aceitar que eu venho em primeiro lugar e que humildade não tem nada a ver com aceitar as coisas boas, as vitudes. Parei de focar os defeitos e me peguei as qualidades. Agora deixo de lado a tristeza e me surpreendo com os sorrisos.
Subjugado peloas verdades comuns
O impeto rebelde se foi
Restou a resignição de ser como outro qualquer
A lembrança divaga pelos ideias de igualdade e evolução
Um pequeno lembrete dos dias de luta e certeza
Mas o corpo já sente os efeitos das constantes derrotas
Sente o cansaço de do grito solitário no meio da multidão
Sem duvida ainda existe, resistente, uma pequena fagulha ideológica
Mas ela já não tem a mesma força, foram tantas desilusões
São essas incertezas, não ser como a maioria tem seu preço
Sou humano, sou humano, sou humano
Quero lutar por melhorias, por amor, por um lugar pleno de aceitação e respeito
E lutei, por muito tempo
Mas agora, admito, estou cansado
Agora não quero mais questionar, discutir, mostrar outra forma de ver as coisas
Agora quero abraços, carinhos e gestos bonitos
Falhei como idealista, e como idealista desisti de muitas coisas
Agora, que o tempo me ensinou algumas coisas
Não quero mais lutar contra o mundo, não quero obrigar as pessoas a serem coerentes e amorosas
Não quero exigir que as pessoas se responsabilizem por seus eros
Descobri que qualquer esforço que eu faça nunca será o suficiente
Agora o que eu queroé domingo com a família, descobrir o amor, e gostar das pessoas com todos os seus defeitos, e principalmente deixar que as pessoas me amem apesar dos meus defeitos
Eu achei que eu tinha a missão de questionar, de exigir de obrigar as pessoas a se descobrirem, descobrirem o mundo, se respeitarem, respeitarem os outros e se pilharem em ser melhor a cada dia, eu achava que eu podia fazer isso
Mas eu não posso, e agora eu posso me ocupar em ser melhor, não uma pessoa melhor ou melhor para o mundo, agora eu posso me ocupar em ser melhor pra mim.
Foi dificil sendo eu católico, aceitar que eu venho em primeiro lugar e que humildade não tem nada a ver com aceitar as coisas boas, as vitudes. Parei de focar os defeitos e me peguei as qualidades. Agora deixo de lado a tristeza e me surpreendo com os sorrisos.
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Coração Rio-grandense
Não há palavras que consigam expressar de forma correta, o que acontece no coração de gaúchos sempre tão valentes. A força que orgulha o vivente, que é motivo de exitação para os inimigos, que construíu um país dentro de um país, hoje, tira o chapéu e encosta no peito, admitindo novo revés ante o império. Mas esse povo não erguerá a bandeira branca da rendição, perecerá ante a imposição imperial, curará as feridas durante três meses, estudará as falhas, e então surpreenderá os inimigos com a força imortal, o poder do manto tricolor pesará em seus corações. Seus guerreiros irão impor a força que reside calada no coração daqueles que mesmo feridos e acuados, nunca aceitaram e nem aceitarão as imposições praticadas pelos usurpadores do norte do rincão. A primeira batalha não foi em vão, nossas baixas serão vingadas, nossas derrotas servirão de ensimento. Agora a tristeza da derrota ainda pulsa, mas o futuro é guardião e sabedor de nosso triunfo. Cada lágrima se transformará em vontade, e o Rio Grande assumirá, finalmente, o lugar entre os grandes que a muito aspira e merece. Que essa batalha, seja o aprendizado e traga a humildade para aceitar as glórias que o futuro próximo nos espera.
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