O sol nasce e ilumina cada pedaço de terra em que sua magia alcança
Sem obedecer preceitos ele vai alcançando sua altura
Banhando cada centímetro de chão, ele não vê a linha divisória imposta na escuridão
Assim o primeiro olhar reverenciou a força do astro-rei
E por anos aceitou sua indefectível sabedoria
E sem julgar as diferenças aceitou o desconhecido
Acreditando que era iluminado tal qual aquele outro tão diferente
Mas o tempo passou e o ser-humano mudou
Aprendeu a usar o sol a seu favor
Aprendeu que poderia manipular as coisas, o mundo
E aprendeu a manipular o sol
O saber é uma força poderosa
E o homem, aceitou o egoísmo tão facilmente
Como uma tecnologia nova
E deixou de reverenciar o sol, e deixou de compartilhar com os outros iluminados
E a dor de viver é maior agora que deixamos de ser livres
E o ódio e a raiva e a competição cegaram e destruíram o que um dia nos transformou em senhores do mundo
Deus errou, embriagado de satisfação
Acreditou ter criado o animal perfeito, equivocado em suas conclusões
Acreditou que pudessemos evoluir além de nossos instintos
Pois o mundo moderno é um tapa na cara de nosso criador
Pensar além da necessidade criou a indiferença e o egoísmo
Pequenas coisas nos permitiram evoluir e chegando ao ápice, nos fez regredir
Somos outros animais quaisquer
Inteligentes e capazes de subjugar qualquer espécie
Principalmente a nós mesmos
Somos vampiros capazes de atrocidades
Somos o expurgo, o mal, o absurdo
Somos aqueles que diante do reconhecimento do criador
Diante da dádiva alcançada...de ser agraciado como senhores e semi-deuses
Nos perdemos e na ganancia queremos ser deuses também
Erro comum, parte de nossa essência animal, pois animais é o que somos
E como animais é que vivemos
Sedentos de poder
Deus, rogai por nós pecadores
Pois abusamos da graça que nos foi dada
E a humildade necessária para usufruir essa liberdade
Ainda nos é estranha
Deus, nos devolva a alegria de não sermos senhores de nosso destino
E escolha nosso fim
Somos capazes de descobrir suas façanhas
Mas não somos capazes de escolher nossos caminhos
Tua razão, é a verdadeira razão
E a Tí seguiremos, novamente, o grande Pastor e suas ovelhas
Talvez, um dia, saíremos dos braços de nosso pai
Cresceremos, responderemos ante nossos atos
Mas ainda é cedo, somos crianças ansiosas por descobertas
E temos medo de cada uma delas
Corremos pro colo do paí, ainda
E em sua sabedoria, Deus abraçou o homem e disse:
Filho, o medo que sentes é o motivo de tua curiosidade! Eu sempre estarei aqui! Mas agora é necessário que traces o próprio caminho. Quando cometer erros, não desista, aprenda! Sábio é aquele que percebe o equívoco ante ao desconhecido, aquele que admite não saber, é aquele que sabe mais!
sábado, novembro 29, 2008
domingo, novembro 16, 2008
Eu sei, estou fazendo o mea culpa....olhando poesias antigas no blog e poesias antigas em meus cadernos, eu sei que eu já tive uma relação melhor com as palavras. Não sei se eu perdi o eito, ou aceitei de mais as coisas como são ousimplesmente nunca soube o que estava fazendo, mas quando era mais jovem a inocência que transparecia ajudava. Talvez eu só tenha perdido a sensibilidade, aceitar o mundo impõe mudanças, talvez isso me fazia diferente. Vou continuar tentando, a teimosia ainda existe. Hoje já não sei o que estou fazendo, talvez nunca tenha sabido, mas meu eu adolescente parece que tinha talento. Queria encontra todo esse entusiasmo de novo. Aparentemente deixei a vida tomar conta de mim. Crise existêncial violenta. Achei que a idade me tornaria mais sábio, mas só me tornou mais conformado. E ainda esses cablos brancos!
Chuvas de verão
Começam e terminam de repente
Como qualquer grande aventura
Trazendo alívio e transtorno
Esconde o sol tempo suficiente para o desejarmos novamente
Assim como os amores de verão
Que são amores repentinos
Arrebatam o coração
Surpreendem o sujeito
E assim como começou
O ínicio de março
Sela o fim
E a lembrança é saudade
Ainda lembro do verão de 96
E de outros verões
A vontade de que não tivesse fim
É a alegria de viver a memória de dias felizes
Eu sei, foi o sonho de uma noite de verão
Na lembrança guardo tudo que senti
Teu rosto não é nítido
Já não é mulher, é fantasia infantil
É a utopia do amor
É tudo que será amor enfim
Ainda lembro do verão de 96
Saudades daqueles dias
Em que houve dois verões
Começam e terminam de repente
Como qualquer grande aventura
Trazendo alívio e transtorno
Esconde o sol tempo suficiente para o desejarmos novamente
Assim como os amores de verão
Que são amores repentinos
Arrebatam o coração
Surpreendem o sujeito
E assim como começou
O ínicio de março
Sela o fim
E a lembrança é saudade
Ainda lembro do verão de 96
E de outros verões
A vontade de que não tivesse fim
É a alegria de viver a memória de dias felizes
Eu sei, foi o sonho de uma noite de verão
Na lembrança guardo tudo que senti
Teu rosto não é nítido
Já não é mulher, é fantasia infantil
É a utopia do amor
É tudo que será amor enfim
Ainda lembro do verão de 96
Saudades daqueles dias
Em que houve dois verões
Há muito tempo tenho tentado falar sobre amor
O amor entre um casal, amor de namorar
Eu amei do jeito que eu fui capaz
Amei as mulheres que fizeram parte do que me tornei
Amei os meus pares, os óbvios, os absurdos, as surpresas
E até então, o amor que eu sabia era o casal que se escolhia apesar dos outros
E esse amor, pensei, é o único amor
Então me percebi solteiro, pensei, perdi o amar
Sozinho eu não amo
Ainda tenho aquele desejo infantil
Encontrar meu grande amor eu imaginei
E quando aceitei minha falta de amor de namorada
Descobri um outro amor
Ainda não desisti do sonho encantando de encontrar minha alma gêmea
A mulher que se torne a razão da minha devoção
Mas enquanto acreditava que minha vida seguia sem o amor que idealizava
Descobri outros amores
Descobri o amor pelas pessoas que chama de família
O amor pelas minhas convicções
Quando aceitei que já nãoa creditava que existisse amor
No exato momento que decidi deixar o amar fora da minha vida
Descobri que antes de ser eu mesmo
Eu amo, profundamente
Família, amigos, conhecidos, estranhos
Descobri que mesmo quando odeio, eu amo
Eu amo, e pela primeira vez
Não me incomode de admitir...
Para odiar eu preciso amar...
Que saudade eu tenho dos meus inimigos sinceros...
Eu amava, odiá-los
Eu amo e odeio
Todos e cada um de nós
O amor entre um casal, amor de namorar
Eu amei do jeito que eu fui capaz
Amei as mulheres que fizeram parte do que me tornei
Amei os meus pares, os óbvios, os absurdos, as surpresas
E até então, o amor que eu sabia era o casal que se escolhia apesar dos outros
E esse amor, pensei, é o único amor
Então me percebi solteiro, pensei, perdi o amar
Sozinho eu não amo
Ainda tenho aquele desejo infantil
Encontrar meu grande amor eu imaginei
E quando aceitei minha falta de amor de namorada
Descobri um outro amor
Ainda não desisti do sonho encantando de encontrar minha alma gêmea
A mulher que se torne a razão da minha devoção
Mas enquanto acreditava que minha vida seguia sem o amor que idealizava
Descobri outros amores
Descobri o amor pelas pessoas que chama de família
O amor pelas minhas convicções
Quando aceitei que já nãoa creditava que existisse amor
No exato momento que decidi deixar o amar fora da minha vida
Descobri que antes de ser eu mesmo
Eu amo, profundamente
Família, amigos, conhecidos, estranhos
Descobri que mesmo quando odeio, eu amo
Eu amo, e pela primeira vez
Não me incomode de admitir...
Para odiar eu preciso amar...
Que saudade eu tenho dos meus inimigos sinceros...
Eu amava, odiá-los
Eu amo e odeio
Todos e cada um de nós
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