sábado, abril 19, 2008

Saudade

Eu inventei batalhas
Outras desculpas, novos inimigos
Para acalmar a revolta que me consome

Procurei pelos inimigos
Malditos vilões, óbvios culpados

Lutei sem cessar, sem descanso
Por ideais rasos, superficiais
Por ideologias absurdas, infâmes

Mas não consegui a trânquilidade para o meu peito
E essa saudade das lutas que não pude combater
Essa nostalgia, que queima, das coisas que não vivi

Minha juventude por um pouco de rebeldia
Desperdiçada em revoltas banais

Saudades de quando podia mudar o mundo
Saudade da diferença que nunca fiz
Mas que sempre estive disposto a fazer

quinta-feira, abril 17, 2008

Remorso

Eu inventei batalhas
Desculpas, inimigos
Para acalmar a revolta que me consome

Procurei Inimigos
Idealizei vilões, culpados

Lutei de forma inconsequente
Por ideais superficiais
Por ideologias absurdas, infames

E por fim não consegui tranquilizar meu peito
E essa saudade das lutas que não pude combater
Essa nostalgia das coisas que não vivi

Minha juventude rebelde
Desperdiçada com coisas banais
O vazio sem solução

Saudades de quando podia mudar o mundo
Saudade da diferença que nunca fiz
Mas que sempre estive disposto a fazer

quarta-feira, abril 09, 2008

Bendito o dia que andarei ao lado da loucura
Para que não seja outro qualquer comum
Mas que ela não seja minha mestra
E sim o devaneio quase perfeito de outra descoberta